cirurgia de varizes
Crédito: Freepik

Cirurgia de varizes: inverno é a melhor época para fazer

Entenda por que a época mais fria do ano é a mais recomendada para se livrar desses vasinhos aparentes

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De acordo com o Ministério da Saúde, “varizes são veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem abaixo da pele”, podendo ser de calibres diversos. Aparecem mais frequentemente nos pés, pernas e coxas. Normalmente não fazem mal, deixando somente minúsculas ramificações na pele, porém em alguns casos, requer tratamento: a cirurgia de varizes.

Por que fazer o tratamentos de varizes no inverno?

O tratamento está relacionado ao grau de desenvolvimento da doença, sendo indicado somente quando necessário. Algumas pessoas fazem o tratamento por questões estéticas também, mas são absolutamente dispensáveis, em alguns casos. O inverno é a época ideal para fazer a cirurgia de varizes, pois tomar sol está absolutamente proibido por ao menos 30 dias, porém o ideal é deixar pelo menos 3 meses.

E qual seria a época ideal para poder abusar das calças e evitar o sol? Claro que há regiões cujo inverno não é tão frio, mas só o fato de poder usar ao menos uma calça leve, já ajuda. Veja quais são os principais tratamentos disponíveis:

  • Escleroterapia química: usada para vasinhos menores, com excelentes resultados e recuperação rápida. Pode ser realizada em clínicas, por médicos especialistas.
  • Cirurgia de varizes: mais complexa, requer um maior tempo de recuperação. Deve ser realizada em um hospital, com internação de ao menos 24 horas.
  • Laser escleroterapia: não tem um resultado tão assegurado quanto a química, mas funciona para alguns casos. É menos invasiva, porém alguns tipos de pele não podem passar pelo procedimento.
  • Laser endovenoso: ainda em fase de testes, consiste na aplicação do laser dentro da própria veia afetada, sendo um pouco mais invasiva.
  • Radiofrequência: similar ao laser endovenoso, consiste na aplicação de calor por radiofrequência dentro da veia. Também é aplicada através de cateteres.

Por que elas aparecem

As mulheres têm maior propensão do que os homens a desenvolver varizes, pois o hormônio estrogênio deixa as paredes mais maleáveis. Isso faz com que a veia se expanda mais facilmente, podendo dar origem aos vasinhos.

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Fatores hereditários, sedentarismo, obesidade, uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal e a idade podem influenciar no surgimento das varizes. O tipo de trabalho executado ou a rotina, com muitas horas em pé ou sentado, também são motivadores.

Isso porque atrapalha o funcionamento das válvulas que fazem o sangue retornar para o coração, causando inchaço dos membros inferiores. Além disso, há a dilatação dos vasos, dada a pressão, associada à menor capacidade em bombear o sangue de volta.

Como evitar a formação de varizes

Melhor do que tratar, é prevenir o seu desenvolvimento. Para isso, é importante que você mantenha alguns hábitos de vida saudáveis e adapte o que for necessário. Por exemplo, profissionais da saúde, professores, vendedores e muitos outros profissionais acabam passando muito tempo em pé. Isso é inevitável, mas há formas de amenizar as consequências, veja quais são:

  • Use meia de compressão, sempre com indicação do seu médico;
  • Beba bastante água;
  • Tente alternar tempos em pé e sentado;
  • Saia do sedentarismo e fortaleça seus sistema cardiovascular;
  • Combata a obesidade;
  • Busque uma alimentação voltada à depuração do sangue;
  • Deixe o cigarro de lado;
  • Se puder, busque uma forma não hormonal de planejamento familiar.

Na vida, sempre se deve dar ênfase ao equilíbrio. Trabalho e descanso, atividade física e relaxamento, vontade e necessidade, tudo deve ser medido para evitar excessos ou falta. As varizes são resultantes exatamente desses excessos ou faltas, devendo sempre dar atenção ao que o seu corpo está tentando dizer.

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Tire um momento para você e procure praticar a respiração consciente, relaxar um pouco, se alimentar bem, beber bastante água e se amar! Isso vai fazer diferença não somente no seu corpo, mas também na mente e no coração.

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