Você conhece a cirurgia de enxaqueca? Ela foi desenvolvida em 2000, sendo um processo confiável e pouco invasivo. Quem possui enxaqueca sabe o quanto ela é incômoda e gera diversos problemas no dia a dia. Além disso, sintomas como náuseas, dor aguda, vômitos, fotofobia e sensibilidade exacerbada aos sons, são absolutamente comuns.
De acordo com o Ministério da Saúde, a enxaqueca “é uma doença neurológica, genética e crônica cuja principal característica é a dor de cabeça latejante, em um ou nos dois lados da cabeça”. O caso é tão sério, que foi incluída pela OMS como doença incapacitante. Ela atinge hoje em torno de 15% da população brasileira, não possuindo nenhum medicamento específico, fator que torna a cirurgia altamente atrativa.
Como é a cirurgia?
Como você já deve saber, os sintomas da enxaqueca são tratados com anti-hipertensivos, antidepressivos e antipsicóticos. Por isso, não há nenhuma medicação que foque nesse problema. Nesse cenário, a cirurgia de enxaqueca surge como uma opção altamente eficaz para solucionar esse problema.
A boa notícia é que ela é pouco invasiva, o que a torna uma cirurgia com riscos mínimos, um procedimento seguro. Desse modo, as pessoas possuem maior confiança em fazê-la, para aproveitar de seus efeitos positivos, trazendo de volta a qualidade de vida reduzida pela doença.
O processo consiste na descompressão e na liberação dos nervos occipital e trigêmeos que estão envolvidos na região de dor aguda e constante. Ao descomprimir, resolve-se o problema da enxaqueca, já que o vaso comprimido dificulta a passagem do sangue e a consequente oxigenação do cérebro.
A cirurgia de enxaqueca é tão eficaz que pode ser feita de sete maneiras, focando na região frontal, temporal ou na nuca. Isso irá depender do tipo de dor, para que se trate os nervos superficiais corretos. Vale destacar que esses nervos são mais simples de serem operados, já que podem ser encontrados em regiões superficiais do rosto e do couro cabeludo.
O procedimento é realizado em um hospital, sob a aplicação de anestesia geral ou local, mais raramente aplicada. O procedimento leva em torno de duas horas para cada nervo operado, somando em média quatro horas ao todo. Vale destacar que o processo é tão eficiente que o paciente já possui alta no mesmo dia ou no dia seguinte, com um tempo de recuperação bem curtinho.
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Quem pode fazer?
Essa cirurgia pode atrair o interesse de muitas pessoas, já que ela é muito simples, pouco invasiva, com pouco tempo necessário para recuperação e altamente eficaz. Porém, há algumas condições para que o paciente possa realizar esse procedimento.
Para que haja a necessidade da realização da cirurgia de enxaqueca, o paciente deve ter o diagnóstico desse problema, realizado por um neurologista. Ele deve sofrer com duas ou mais crises severas de dor em 30 dias, sendo impossível de serem controladas por medicações em casa.
Essa cirurgia também pode ser realizada em quem sente os efeitos colaterais das medicações ou por quem tem intolerância a elas. Outra opção também é para pessoas que são altamente prejudicadas pela enxaqueca, tanto na esfera pessoal, quanto na profissional. Afinal, quem já sentiu os sintomas sabe o quanto é complicado manter o foco no trabalho ou até ter disposição para atividades em família, em meio a uma crise.
