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Cirurgia bariátrica: conheça os tipos, recomendações e média de preço

É possível fazer a cirurgia bariátrica pelo SUS, mas a preferência é dos casos mais graves

Crédito: Freepik

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No Brasil, o número de pessoas que fizeram cirurgia bariátrica cresceu 84,7% entre 2011 e 2018. Em 2011 foram realizadas 34,6 mil cirurgias, enquanto em 2018 foram 63,9 mil.

Nesse mesmo período de tempo, o percentual de obesos na população subiu de 15,5% para 18,7%, justificando parte do aumento de cirurgias bariátricas entre os brasileiros.

Esses dados foram divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), após uma pesquisa nos dados do DataSUS e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Mas, isso não significa que o procedimento seja simples e qualquer pessoa possa fazer. Existem protocolos, principalmente para quem quiser fazer a bariátrica pelo SUS. Veja quais são os tipos dessa cirurgia, média de preço e para quem é recomendada.

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Tipos de cirurgia bariátrica e quem pode fazer

Também chamada de gastroplastia, a cirurgia bariátrica serve para fazer a redução do estômago. Existem diferentes métodos para fazer esta cirurgia e o médico escolhe de acordo com as necessidades e possibilidades do paciente.

Cirurgia bariátrica com banda gástrica

É a opção menos invasiva, por isso, costuma ser a primeira da lista do médico. Consiste em colocar uma cinta em volta do estômago para reduzir seu espaço interno e causar sensação de saciedade mais rapidamente.

Depois que a pessoa conseguir emagrecer, a cinta pode ser removida, sem qualquer alteração no estômago, como acontece em outros métodos.

Esse tipo de cirurgia bariátrica é mais rápido de ser feito e a recuperação é mais rápida também, com menos riscos ao paciente.

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Para manter o resultado alcançado, é muito importante continuar indo ao nutricionista para não abandonar os cuidados com a alimentação. Do contrário, o estômago vai dilatar de novo.

Gastrectomia vertical

Nesse tipo de cirurgia bariátrica é removida uma parte do estômago para reduzir o espaço disponível para a comida. Portanto, é um método invasivo, geralmente recomendado para pacientes obesos mórbidos.

Mesmo assim, é necessário fazer acompanhamento nutricional antes, durante e depois da cirurgia, já que o estômago pode voltar a dilatar, caso a pessoa volte a comer em excesso.

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Como é removida uma parte do estômago, essa operação oferece mais risco ao paciente e a recuperação leva em torno de seis meses.

O motivo pelo qual esta pode ser a melhor opção em certos casos é porque ela tem um resultado mais duradouro, especialmente em quem tem dificuldade em seguir uma dieta.

Gastroplastia endoscópica

Nesta cirurgia, em vez de cortar parte do estômago, o médico faz pequenos pontos no interior do órgão para diminuir seu tamanho. A intenção é a mesma da cirurgia anterior: deixar menos espaço para a comida, o que faz a pessoa comer menos e emagrecer.

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Depois que a pessoa atinge o objetivo do emagrecimento, os pontos podem ser removidos do estômago, em outra cirurgia. Assim, o órgão volta ao tamanho normal, bem menor, já que ele vai reduzindo naturalmente durante o emagrecimento.

Claro que essa opção também exige que a pessoa mantenha uma alimentação bem equilibrada, com acompanhamento do nutricionista. Por isso, é mais recomendada a quem não conseguir emagrecer com exercício e dieta, mas é capaz de manter uma alimentação equilibrada.

Cirurgia bariátrica tipo by-pass gástrico

Esta técnica ajuda a perder peso rápido porque diminui muito o tamanho do estômago. Consiste na redução do tamanho do estômago e na alteração do intestino, levando a pessoa a comer menos, além de diminuir a quantidade de calorias que é absorvida pelo intestino.

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Normalmente o by-pass é usado em pessoas com graus elevados de obesidade que usaram outras técnicas menos invasivas, mas sem resultado. O ponto negativo é que essa redução de estômago e alteração no intestino são irreversíveis.

Derivação biliopancreática

Esse tipo de cirurgia bariátrica é indicado para pessoas com obesidade mórbida, que não conseguem seguir uma dieta e não tiveram resultado, mesmo depois de tentar outras cirurgias bariátricas.

Assim como no by-pass, a cirurgia reduz o tamanho do estômago e altera o intestino, reduzindo a absorção dos nutrientes mesmo que a pessoa coma normalmente.

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Por conta dessa redução na absorção dos nutrientes, geralmente os pacientes precisam utilizar um suplemento nutricional até quando o médico disser que não é mais necessário.

Aproveite e veja: 7 famosos que emagreceram após fazer bariátrica

Quanto custa para fazer cirurgia bariátrica?

O preço exato da cirurgia bariátrica é relativo. Depende do tipo que vai ser feito, da clínica e do cirurgião que irá realizar. Para ter uma ideia, o preço da cirurgia pode variar entre R$ 20 mil e R$ 40 mil.

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Essa cirurgia pode ser feita pelo SUS, mas depende de seleção. Para entrar na fila é necessário provar que fez outros tratamentos para emagrecer, com acompanhamento médico e do nutricionista, mas não funcionaram.

O primeiro passo é se consultar com o seu médico para que ele dê a requisição para a cirurgia e explique quais serão os próximos passos.

Além das burocracias para entrar na fila, o médico já vai orientar sobre os exames e cuidados que precisa começar a ter com a saúde desde já.

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Apenas casos mais graves de obesidade mórbida associada a complicações de saúde costumam ser aprovados, e mesmo assim a espera pode ser longa.

Por isso mesmo é importante o paciente começar a se cuidar o quanto antes, garantindo que estará em condições de realizar o procedimento quando seu caso for aprovado.

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Artigo com informações de Tua Saúde

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