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China comercializa carne humana

O que pensaria se lesse esta notícia: “Por favor, mande isso para todos os seus contatos, é muito importante. Os chineses começaram a produzir carne enlatada a partir de seus mortos, e estão enviando para a África. Por favor, fique longe da carne enlatada, independentemente da marca, principalmente de supermercados na África e de origem afro-asiática.” ?

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Recentemente, na China, foram mostrados frascos com carne numa geladeira, que todo o mundo pensou serem carne humana. Supostamente esses frascos seriam enviados para África.

Você se está perguntando se é verdade? Pois continue a ler esse artigo.

As imagens dos frascos e a história se tornou viral e milhares de pessoas começaram a partilhar ela. Essas pessoas acreditaram mesmo que a história poderia ser verdade – a história de que nesse país oriental se estavam matando pessoas para servir de alimento.

Após esses boatos, o governo chinês iniciou de imediato uma investigação sobre o assunto e se viu obrigado a fazer um pedido de desculpas pela história que estava circulando, pois na verdade era apenas um golpe de marketing. O embaixador da China, Yang Youming, disse que tudo não passava de um rumor e considerou esse golpe inaceitável e um ultraje para o povo chinês. Por meio da imprensa, ele manifestou o seu desagrado e revolta, pedindo justiça sobre tal ato e acreditando que esses boatos só poderiam ter sido espalhados por pessoas com má intenção, que queriam acabar com a colaboração comercial entre Zâmbia e a China, afetando economicamente o último.

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Foi no Facebook que foram publicadas imagens e partilhados textos sobre esses corpos conservados em latas, até finalmente chegar às páginas de tabloides britânicos e africanos, o que ajudou ainda mais a propagar o caso. Segundo o Daily Mail foi uma imprensa de Zâmbia, na África, que encorajou essa publicidade.

De fato, as fontes eram bastante credíveis porque nas imagens apareciam mesmo corpos humanos, mas tudo não passou de uma cilada publicitária. Os funcionários das indústrias serviram de figurantes para dar credibilidade à história, com o intuito de passar a ideia de que a China não tem espaço para arrumar os mortos. A venda de carne humana seria a forma de eles se livrarem dos corpos.  Segundo algumas fontes, devido a superpopulação da China, que atualmente supera a marca de 1,4 bilhão de habitantes e que pode chegar a 10 bilhões em 2050, o país estaria sem nenhum lugar para enterrar os seus mortos.

Mais tarde se percebeu que as fotos eram, na verdade, de uma publicidade a um vídeo jogo, o Residente Evil. Assim se aprende uma lição: não acredite em tudo o que as pessoas dizem.

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