histórias para empoderar meninas
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Chega de conto de fada! 8 novas histórias para empoderar meninas

Dicas de livros infantis para ajudar garotas a reconhecerem sua força

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Foi-se o tempo em que meninas eram criadas para se tornarem donas de casa no futuro. É cada vez mais urgente empoderar meninas, para que elas cresçam com a certeza de que podem ser o que quiserem: astronautas, médicas, advogadas, bombeiras, policiais, juízas, políticas… A lista é infinita, pois não há NADA que os homens façam que as mulheres não possam fazer (e muitas vezes até melhor!).

E sabe quem são os culpados por essa crença limitante? O machismo e a cultura das princesas – uma complementa a outra. Afinal, qual garota nunca projetou suas expectativas na Cinderela? Que mocinha nunca sonhou com o Príncipe Encantado montado no cavalo branco, da Branca de Neve?

histórias para empoderar meninas
Divulgação

O ponto em comum de todas essas histórias infantis é o mesmo: o homem aparece como o grande salvador da mulher, aquele que vai acabar com seus problemas através de um casamento “feliz para sempre”; a quem você vai jurar amor e devoção eternos, cuidando da casa, do marido e dos filhos.

Absolutamente NA-DA de errado em optar por esse estilo de vida. Cada mulher é livre para ser o que quiser! Mas para aquelas que estão de saco cheio desse papo, apresentamos uma literatura diferente para crianças – bem longe dos castelos dos contos de fada e mais próxima da realidade atual – para você educar sua filha sabendo que ela tem o poder de escolher seu próprio futuro.

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Dicas de livros infantis para empoderar meninas:

  • O Aviso na Porta de Rosie, de Maurice Sendak

Para driblar o tédio num universo sem celulares nem tablets, um grupo de crianças brinca de fazer apresentações no quintal de casa, estimulando a imaginação e a espontaneidade tipicamente infantis. A partir do jogo de faz-de-conta, Rosie se transforma em Alinda, a cantora encantadora, e Kathy vira Tcha-Tcharu, a dançarina árabe. O lema da brincadeira gira em torno do “cada um pode ser o que quiser” – temática bastante pertinente ao empoderamento feminino;

  • Malala, a Menina que Queria Ir para a Escola, de Adriana Carranca

O livro conta a história da mais jovem ganhadora do Nobel da Paz, Malala Yousafzai, que fez história como a criança que lutou pelo direito à educação no regime talibã. No Paquistão, mulheres eram proibidas de frequentar escola – Malala arriscou a vida pelo direito à educação feminina e à valorização da mulher, em uma sociedade que enaltece apenas filhos homens;

  • Pippi Meialonga, de Astrid Lindgreen

Pippi é uma menina que vive sozinha numa casa velha, sem pai nem mãe – apenas com um saco de moedas de ouro e a companhia dos amigos macaco e cavalo. Conhecida como a “garota mais forte do mundo”, ela tem que aprender a se virar sozinha e criar autoconfiança para ultrapassar obstáculos que surgem em sua vida. Ao longo da história, percebemos que seu apelido não vem da força física, mas sim da determinação de realizar seus sonhos de liberdade e aventura;

  • Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes, de Elena Favilli e‎ Francesca Cavallo

O livro traz cem histórias reais de mulheres inspiradoras de todos os continentes e culturas, desde a antiguidade até os dias de hoje; mulheres que realizaram feitos marcantes em todas as idades e áreas cientificas, culturais e esportivas. As obras inspiram e dão esperança às meninas de que gênero não define quão alto você pode sonhar nem quão longe você pode ir;

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  • Por Que Só As Princesas Se Dão Bem?, de Thalita Rebouças

O título dá o tom da história: para serem felizes, é preciso que todas as meninas almejem o ideal romântico dos contos de fada? A personagem Bia acredita nisso até se tornar uma princesa e descobrir quantas restrições e imposições ela tem que passar para ocupar o trono. Thalita Rebouças ensina sobre a importância de questionar ideias pré-concebidas e de poder refazer escolhas em qualquer altura da vida;

  • Sophie, a Incrível, de Lara Bergen

O livro conta a história de uma menina comum, que não suporta mais ser tão comum. O desejo de subverter a impõe o desafio de ser incrível e provar que é mais especial do que àquilo a que estava destinada;

  • Clarice Lispector para Meninas e Meninos, de Nadia Fink

A história biográfica mostra Clarice Lispector como uma figura anti-princesa. A escritora rompeu com as regras literárias do Brasil ao impor seu estilo e personalidade nas obras, com ousadia e coragem. Em um tempo em que as mulheres não tinham essa possibilidade, Clarice fez história e mostrou para as gerações futuras do que as mulheres eram capazes;

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  • A Princesa Sabichona, de Babette Cole

É uma história leve e divertida sobre uma princesa que não queria casar. Ao escolher ficar sozinha, decisão muito diferente dos planos que se esperam da realeza, a Princesa Sabichona ensina sobre empoderamento feminino, quebra de expectativas e liberdade.

Veja também: “Desprincesar” os filhos: A importância de educar dessa forma e como fazer

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