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Cerveja pode prevenir infarto nas mulheres, sugere estudo

O estudo ocorreu ao longo de quase cinquenta anos, sendo 32 deles dedicados a coleta de dados

Crédito: Freepik

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A cerveja não costuma entrar na dieta de quem leva um estilo de vida saudável. Um dos motivos é o álcool – nas versões alcoólicas, claro! Outro motivo é o medo de engordar ou ter mais dificuldade de emagrecer. Porém, a cerveja só engorda se consumida em exagero. Então, dessa vez, vamos focar em um bom motivo para consumir cerveja: prevenir infarto!

Estudo coletou dados por 32 anos

Investigadores suecos da Sahlgrenska Academy – da Universidade de Gothenburg, na Suécia – realizaram um estudo para mostrar que as mulheres que consomem cerveja moderadamente correm menor risco de ataque cardíaco.

Essa foi a conclusão da equipe de pesquisadores depois de acompanharem 1.500 mulheres, com idade entre 70 e 92 anos, durante um período de 32 anos (entre 1968 e 2000). Claro, não foram as mesmas mulheres ao longo de todo esse tempo, e nem todos os mesmos pesquisadores.

Ao longo dos anos de estudo, as mulheres que participaram foram questionadas sobre a frequência de consumo de cerveja, vinho ou destilados (de ‘diariamente’ a ‘nada nos últimos 10 anos’) e sobre vários sintomas físicos.

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Com a ajuda dos dados coletados no estudo, os pesquisadores tentaram traçar a relação entre a ingestão de diferentes tipos de bebidas alcoólicas e a incidência de ataques cardíacos, derrames, diabetes e câncer.

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Os resultados foram a favor da cerveja

Os resultados revelaram que, durante o período de acompanhamento de 32 anos, 185 mulheres tiveram um ataque cardíaco, 162 sofreram um acidente vascular cerebral, 160 desenvolveram diabetes e 345 desenvolveram câncer.

As mulheres que disseram tomar cerveja uma ou duas vezes por semana corriam o risco 30% menor de sofrer um infarto ao longo da sua vida, em relação àquelas que tomam a bebida em excesso ou àquelas que não tomam.

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Contudo, da pesquisa também saiu outra conclusão: mulheres que consomem bebidas destiladas, mais do que duas vezes por mês, têm 50% mais risco de desenvolver câncer.

O estudo foi publicado on-line no Scandinavian Journal of Primary Health Care, em julho de 2015.

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