Cérebro desvendado: neurônios se regeneram

Um dos assuntos mais intrigantes da ciência explicado pela neurocientista Sandrine Thuret

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Na escola, nos disseram que as células do nosso cérebro são insubstituíveis. Uma vez que morrem, não voltam a se regenerar.

Sandrine Thuret, neurocientista e pesquisadora de uma das mais renomadas universidades do mundo, o King’s College London, está fazendo a comunidade científica pensar diferente.

Ela conseguiu provar que nossos neurônios podem sim, se regenerar e se renovar, mesmo em pessoas idosas.

Segundo ela, todos os dias, um humano adulto produz cerca de 700 novos neurônios em uma região do cérebro chamada hipocampo, o que significa que quando essa pessoa chegar aos 50 anos, todos os neurônios que tinha quando era criança, já terão sido renovados.

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Até bem pouco tempo, acreditávamos que com o passar da idade, o cérebro ia se atrofiando até que as células morressem.

Com as novas descobertas, surgiu um termo ainda pouco conhecido para essa renovação celular: a neurogênese.

A própria origem da palavra já é capaz de dizer o que ela significa – o processo de formação de novos neurônios no cérebro. Acreditava-se que a neurogênese ocorria apenas no desenvolvimento do cérebro (na formação do indivíduo ainda como feto) e não que ela continuava durante toda a vida.

A esperança, enfim, chega para pessoas que sofrem de doenças degenerativas do cérebro, como o Alzheimer. Além disso, acaba-se aquele velho preconceito de que a idade nos torna menos propensos a aprender algo novo.

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Veja o que a própria Sandrine fala sobre o assunto:

Depois disso tudo, fica a pergunta: o que podemos fazer para aumentar a renovação celular e nos mantermos sempre jovens?

A melhor resposta começa por uma alimentação saudável, rica em nutrientes e, sobretudo, variada. Claro, acompanhada de uma atividade física regular e diária.

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Alimentos para estimular a produção de neurônios

Além disso, faça jejum.

Isso mesmo!

Se feito com moderação, ele é capaz de promover uma verdadeira limpeza de células e neurônios em geral, isso graças à queima de calorias sendo realizadas.

Não dá para saber até que ponto essas informações poderão mudar nosso futuro, mas é seguro acreditar que um cérebro jovem tem menos a ver com a idade do que com a prática do pensamento, de exercícios e uma boa alimentação.

Fonte: TED

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