A cera de ouvido é um componente desprezado pela maioria das pessoas, mas não por esses cientistas brasileiros. A partir dela, eles conseguiram descobrir um método de exame altamente preciso e eficaz e caminham para o estudo de um tratamento para o câncer. Conheça mais abaixo sobre o trabalho desses brasileiros ilustres!
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Como a cera de ouvido pode ajudar a detectar câncer
Cientistas brasileiros revolucionaram o exame para a detecção do câncer, utilizando um material muito inusitado: a cera de ouvido. Essa inovação é muito importante para a ciência e para o cenário prático, já que a diagnosticar o câncer em estágios iniciais é muito importante para que ele seja tratado corretamente.
Caso queira saber em detalhes como foi realizada a pesquisa e quais foram os critérios para se chegar a esse resultado, confira no próprio artigo. É fundamental que se procure sempre buscar pelas fontes do que se lê, evitando assim cair em fake news.
O estudo
Essa enorme contribuição para a sociedade veio de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás, em parceria com pesquisadores do Laboratório de Métodos de Extração e Separação. Isso por conta de um componente presente na cera que se chama cerúmem.
Desse modo, eles conseguiram identificar se os indivíduos um grupo de um grupo com 102 pessoas estavam doentes ou saudáveis. O mais impressionante é que o resultado foi altamente preciso, não havendo casos que passaram despercebidos ou falsos diagnósticos. Um resultado realmente impressionante!
Como foi feito
A cera coletada de cada pessoa foi aquecida posteriormente, tendo o vapor resultante desse aquecimento sofrido uma análise minuciosa pelos cientistas brasileiros. Assim, foi possível determinar o perfil metabólico de cada um dos participantes, o que proporcionava a detecção ou não do câncer.
A partir desse estudo experimental, os pesquisadores decidiram expandir o papel do cerúmen, em busca da cura do câncer. Eles pretendem fazer isso por meio da análise das rotas bioquímicas em células cancerígenas, para encontrar algum meio de bloqueá-las.
Outro ponto interessante é que esse novo método é menos invasivo, propiciando menor incômodo ao paciente. Esse é um fator muito relevante que sempre foi considerado pela ciência, bastando lembrar do eletroencefalograma que anteriormente adentrava o crânio e que agora é apenas na superfície do couro cabeludo.
E daqui pra frente?
Infelizmente, a procura pelo tratamento do câncer no Brasil possui um grande obstáculo: a falta de apoio financeiro às universidades públicas brasileiras. Então, mesmo com pessoas brilhantes nessas instituições, como esses pesquisadores, fica impossibilitado o progresso da ciência que teria um efeito muito benéfico na vida dos brasileiros.
Esse descaso com as pesquisas nas universidades faz com que esses investigadores não consigam proceder adequadamente com os importantes estudos para diversos tratamentos. Afinal, é necessário que haja melhor infraestrutura para atender aos requisitos.
Certamente, esse é um estudo que pretende revolucionar a ciência e o cotidiano nos centros oncológicos do Brasil e do mundo! Sendo assim, resta a cada brasileiro torcer para que esses cientistas obtenham resultados ainda mais revolucionários na busca pelo tratamento do câncer e que tenham o apoio necessário da espera pública e privada.
