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Anvisa emite alerta de possível caso de Candida auris no Brasil: fungo resistente a medicamentos

O fungo é um dos responsáveis por infecções hospitalares e ainda precisa ser estudado para ser combatido com eficácia

Crédito: Freepik

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No início de dezembro de 2020 a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu um alerta de risco para laboratórios, hospitais, comissões de controle de infecções, vigilâncias sanitárias e governos do país. O assunto do documento é a identificação de um possível caso de Candida auris em um paciente internado na UTI de um hospital na Bahia.

A Anvisa recebeu uma notificação sobre esse possível primeiro caso positivo, após a identificação do fungo Candida auris na ponta de um cateter que estava conectado ao corpo do paciente internado, sendo confirmado pela técnica Maldi-Tof no Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz – LACEN/BA e no Laboratório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP.

O que é o fungo Candida auris?

O Candida auris é um fungo emergente, ou seja, que ainda está sendo estudado. Ele representa uma séria ameaça à saúde pública, pois é resistente a vários medicamentos antifúngicos comumente utilizados para tratar infecções por Candida, e também a desinfetantes usados para esterilização de ambientes e equipamentos.

Além disso, o fungo pode causar infecção em corrente sanguínea e em outras infecções invasivas, podendo ser fatal no caso de pacientes debilitados.

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Como se não bastasse, o Candida auris pode ficar vivo por semanas e até meses no ambiente, aumentando o risco de infecção e de surtos.

Por ser um fungo que ainda precisa ser bastante estudado, é difícil detectá-lo pelos métodos laboratoriais rotineiros, sendo necessário realizar outros métodos mais específicos.

O que está sendo feito?

A princípio, as medidas preventivas estão sendo direcionadas para os estabelecimentos relacionados à área da saúde, aos quais esse documento foi destinado, pois esse fungo é um dos responsáveis pelas infecções hospitalares.

O documento não especifica sobre como ocorre o contágio, quais são os sintomas e nem como as pessoas devem se prevenir. Depois que esse caso suspeito for melhor estudado, virão outras informações e orientações.

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