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Casal adota três irmãos autistas vítimas de maus-tratos

Esse casal é a prova de que, quando se tem amor de sobra para compartilhar, não é preciso ter muita riqueza material.

Foto: Reprodução Arquivo Pessoal

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Adotar é um ato de amor e, em muitos casos, de coragem. Afinal, adotar três irmãos com autismo, atraso mental, epilepsia e com todo o histórico de maus-tratos não é uma decisão fácil, já que existe muita responsabilidade envolvida.

Mas, para o casal Daiani Lemos da Silva, 41 anos, que é dona de casa, e Richard da Silva, 42 anos, que é motorista, a adoção de todos os filhos foi algo natural depois que eles fizeram voluntariado em um orfanato.

Antes de começarem a adotar os filhos, o casal tinha uma filha biológica, Amanda, que está com 24 anos. Quando ela estava com 13, em 2011, eles saíram de Porto Alegre (RS) para Porto Seguro (BA) para investir em uma lanchonete, mas não deu certo. Então, foi quando a vida deles se transformou.

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A primeira adoção do casal aconteceu há quase 10 anos, e foi dos três irmãos autistas Allen, Osmar e Micaele, hoje com 9, 11 e 14 anos. “Eles são os amores da nossa vida”, disse Daiani Lemos em entrevista ao Só Notícia Boa.

“Micaele foi vítima de todos os tipos de abusos e Allen chegou muito machucado após ser espancado pelos genitores”, lamentou Daiani.

Tudo começou quando marido e mulher realizaram voluntariado num orfanato em Porto Seguro (BA). “Em 2011 eu, meu esposo e nossa filha biológica Amanda viemos de Porto Alegre (RS) para Porto Seguro para pôr uma lanchonete em uma sociedade que não deu certo. Tentamos por dois anos. Após isso, procuramos uma instituição para fazer trabalho voluntário e conhecemos o orfanato”, lembrou.

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Depois dos três irmãos, o casal adotou, com o passar dos anos, mais 8 adolescentes. Hoje, três deles moram com ela e estão desempregados e o restante é casado, mas moram todos perto, sempre um ajudando o outro.

Daiani contou que nunca pensou em adoção antes, por conta de questões financeiras, mas, após o casal fazer voluntariado no orfanato Ampare da cidade, tudo mudou.

Sonho de ter uma Kombi

O casal, que paga aluguel e tem custos altos com medicamentos e fraldas, vive apenas com o auxílio que dois dos filhos recebem do governo. Para ter uma renda extra, o marido faz bicos como motorista de frete.

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O braço direito de Daiani tem sido a filha mais velha, Amanda, que a ajuda nos cuidados com os irmãos.

O sonho deles é ter uma Kombi ou uma van para transportar a criançada até o médico e a escola, e também, com o veículo, ter uma renda extra para o marido trabalhar com passeios, ou na venda de salgados, já que a cidade é turística.

“Temos muitas ideias que poderíamos pôr em prática se tivéssemos um carro, com certeza seria de grande utilidade e extrema necessidade. Sem contar nossos gastos fixos, que dão mais de 3 mil reais no mês”, revelou.

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Então, para ajudar a família a realizar o sonho do veículo, está aberta a vaquinha deles no Só Vaquinha Boa. Se quiser, você também pode contribuir diretamente pelo PIX: kombi-filhos@sovaquinhaboa.com.br

Fonte: Só Notícia Boa

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