O crime aconteceu no bairro do Queens, em Nova Iorque, onde morava a cartomante Ana Torres, de 51 anos, com o marido.
No dia 4 de abril, por volta das 14h30min., a campainha tocou na casa de Ana. Ao abrir a porta, ela foi surpreendida por um de seus clientes, Guiseppe Canzani.
Ele portava uma arma calibre 45 e disparou contra Ana. Um dos tiros foi na cabeça, o que levou a cartomante a falecer na hora. Canzani se entregou à polícia e quis justificar sua atitude.
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O assassino da cartomante se entregou à polícia
Canzani compareceu à 106ª delegacia cerca de uma hora depois de ter cometido o crime, colocou um revólver calibre 45 na calçada e se rendeu à polícia.
Ele assumiu o que fez, afirmando que “sim, essa é a mulher na qual eu atirei”. De acordo com informações do jornal norte-americano The New York Times, Canzani disse aos policiais que atirou na cartomante “porque ela era uma bruxa” e que ela o teria enfeitiçado e amaldiçoado.
“Se eu te contar o que está acontecendo comigo, você não acreditaria”, disse ele aos policiais. “Não à toa, eu já deveria estar morto, isso é tudo que eu sei. Essa mulher, vocês nunca vão entender. Vocês pensariam que eu sou louco”.
Recentemente, vizinhos testemunharam uma discussão entre os dois, no jardim da casa de Ana. Já se sabia sobre o conflito entre a cartomante e seu cliente.
“O atirador fugiu em um Chevy Traverse preto após os disparos”, disse o vice-chefe da polícia de Nova York, Jerry O’Sullivan, durante uma coletiva de imprensa.
Canzani foi acusado de homicídio e posse criminosa de uma arma carregada. Os policiais reconheceram que Canzani e Ana se conheciam “até certo ponto”, mas disseram que o relacionamento não parece ter sido romântico, talvez descartando essa hipótese.
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O marido de Ana ficou devastado
“Eu estava no trabalho e parei para ver o noticiário. Eu disse: ‘Espere. Parece a minha casa’. E era”, contou David Aguilar, marido de Ana, à imprensa local.
“Guiseppe destruiu meu mundo”, disse Aguilar, enquanto se preparava para o funeral da esposa, na manhã do dia 5 de abril.
“Eu nunca o vi antes. Eu gostaria de poder chegar até ele agora, mas não posso. Ele foi preso, mas está reivindicando um advogado. Os policiais não deveriam questioná-lo”, afirmou Aguilar.
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Fonte: UOL Notícias