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5 Mitos e verdades da candidíase de repetição

Quando essa doença acontece com muita frequência, quer dizer que o seu organismo está em desequilíbrio

Crédito: Freepik

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A candidíase é um dos problemas mais recorrentes relacionados à saúde íntima da mulher, embora também possa afetar aos homens. Aliás, a candidíase não ocorre apenas nas partes íntimas. Também pode afetar outras partes do corpo, como nos lábios, a boca dos bebês (sapinho), o esôfago, as dobras dos braços, pernas, axilas e pescoço. Mas, o assunto abordado dessa vez é candidíase de repetição.

O que é candidíase de repetição?

A candidíase é uma doença causada pelo fungo Candida albicans, que está naturalmente presente na microbiota vaginal de todas as mulheres, mas pode se proliferar quando o corpo está em desequilíbrio, causando os sintomas.

Essa doença afeta com mais frequência o organismo de mulheres com doenças imunológicas, com alterações hormonais, diabetes ou por conta do uso contínuo de antibióticos, pois tudo isso enfraquece o corpo e o deixa mais vulnerável à proliferação desse fungo.

Também é muito comum que as mulheres desenvolvam a proliferação desse fungo no período menstrual por conta do uso do absorvente por horas seguidas ou de roupas mais apertadas para segurar o absorvente no lugar.

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E além disso, o uso de calças e shorts muito apertados, de biquíni molhado, ficar horas a fio na praia ou na piscina, também são fatores de risco, pois a região fica úmida e abafada por muito tempo.

Quando se fala em repetição, quer dizer que a candidíase afeta o organismo com muita frequência, ou seja, mais de seis vezes ao ano.

Conheça alguns mitos e verdades sobre a candidíase de repetição e saiba como lidar com esse problema.

1. Pelos sintomas é possível saber que é candidíase de repetição

Mito. Nem sempre você consegue determinar, pelos sintomas, que está com candidíase, seja de repetição ou não. Os sintomas clássicos dessa doença são corrimento vaginal fluido e espesso, branco, coceira e irritação dentro e fora da vagina, ardência para urinar e queimação interna na hora da relação sexual.

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Porém, existe outro problema do trato vaginal que causa os mesmos sintomas (com menos vermelhidão e inchaço, e com corrimento mais fluido). É a vaginose citolítica, que acontece quando a microbiota vaginal produz um excesso de lactobacilos saudáveis, que por sua vez produzem um excesso de ácido lático, deixando a vagina muito ácida. Assim, muitas células são destruídas, e aí surgem os sintomas. Nenhum tratamento para candidíase vai resolver.

2. A candidíase de repetição é transmissível por contato sexual

Verdade. Embora não esteja no grupo das infecções sexualmente transmissíveis, esse fungo é sim transmissível de uma pessoa para a outra, quando entra em contato direto com a região afetada, durante a infecção. Ou seja, é uma doença que pode sim ser transmissível pelo contato sexual.

3. A candidíase de repetição se trata com alimentação adequada

Mito. Na verdade, depende. É possível curar uma candidíase fazendo uma regulagem na alimentação, principalmente livrando o organismo do excesso de açúcar que deixa o sangue muito ácido.

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Mas, quando a doença é de repetição, que “ataca” o seu organismo muitas vezes ao ano, o mais eficaz e ir ao ginecologista fazer o tratamento com medicação e aí sim seguir todas as dicas de alimentação e cuidados de saúde que o médico orientar. Até porque a doença não afeta apenas quem come muito açúcar, e por isso, o problema pode não estar relacionado a uma alimentação deficiente.

4. Tratar candidíase é matar todos os fungos

Mito. Como o fungo Candida albicans faz parte da microbiota vaginal, ele não pode ser eliminado do seu organismo, pois é importante para manter outras doenças longe. O que se faz é devolver o equilíbrio dessa microbiota, reduzindo a quantidade desse fungo.

5. Uma boa higiene íntima ajuda a evitar a candidíase

Verdade. É claro que precisa considerar todos os demais fatores capazes de desencadear a candidíase. Mas, manter uma boa higiene íntima também é fundamental para que a doença não se desenvolva. Essa boa higiene quer dizer:

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  • Nunca lavar a vagina por dentro;
  • Evitar cremes, géis, óleos e perfumes vaginais;
  • Usar calcinhas de algodão, totalmente limpas e secas;
  • Evitar roupas apertadas;
  • Não ficar muito tempo com roupas úmidas, como biquínis;
  • Trocar o absorvente com frequência, seja interno ou externo.
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