Para muitas mulheres, viver com candidíase é normal. Estima-se que a infecção atinja 3 a cada 4 brasileiras, principalmente no verão – o calor abafa mais a região íntima, retendo umidade e facilitando a proliferação de fungos. Mas sabia que também existe candidíase cutânea? Além da vagina, o fungo Candida Albicans pode acometer pele, cabelo e unhas!
Veja também: O que é, sintomas e tratamento da candidíase
A candidíase cutânea causa vermelhidão, inchaço, escaras e erupção da pele, nos casos mais graves. Pode ser confundida com brotoeja, já que essa infecção também está relacionada à umidade e à falta de ventilação na pele. Por isso, é bom redobrar a higiene, lavando e secando muito bem o corpo.
Veja alguns cuidados:
- Não vista por muito tempo biquíni molhado ou roupas suadas – troque de roupas para que as dobras da pele, abaixo dos seios, virilha e axilas fiquem sempre sequinhas e ventiladas;
- Não repita meias e roupas íntimas, e lembre-se de secar bem entre os dedos das mãos e pés após o banho;
- Evite roupas justas e de tecido sintético. Prefira roupas mais larguinhas, de preferência, em algodão;
- Use sabão neutro ou alcalino para lavar as áreas afetadas;
- Caso suas unhas estejam infectadas, será necessário cortá-las!
- Tenha uma dieta mais equilibrada, diminuindo o consumo de açúcar, carboidratos e álcool.
Para o tratamento completo da candidíase cutânea, pode ser necessário administração de remédios secativos, pomadas ou medicação antifúngica. Consulte seu médico para saber o que é mais adequado para cada caso.
Veja também: 7 Doenças que causam manchas vermelhas na pele