câncer ginecológico
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Câncer ginecológico: conheça os tipos mais comuns e suas características

É importante que as mulheres conheçam os sintomas para saber identificar e tratar o problema

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O câncer ginecológico é um dos tipos mais comuns entre as mulheres, embora a maioria delas só tenha ouvido falar sobre o câncer de mama e de ovários.

O problema acontece porque o diagnóstico, geralmente, é feito de maneira tardia, uma vez que os sintomas não são facilmente identificáveis e as mulheres têm dificuldade de falar sobre assuntos íntimos, mesmo com o ginecologista.

Geralmente, a doença aparece a partir dos 30 anos, aumentando a incidência até atingir as faixas etárias acima de 50 anos.

5 Tipos de câncer ginecológico

Existem cinco principais tipos de câncer ginecológico que é importante conhecer melhor para saber identificar os sintomas para que o tratamento seja feito o quanto antes, aumentando as chances de cura. Veja quais são:

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1. Cervical ou do colo do útero

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Em quase 99% dos casos, a doença está relacionada com o vírus HPV (Vírus do Papiloma Humano), sexualmente transmissível.

Os sintomas mais frequentes são:

  • Corrimento vaginal com cheiro desagradável e coloração diferente;
  • Sangramento fora do período da menstruação;
  • Dores pélvicas e durante as relações sexuais;
  • Em casos mais graves, a mulher ainda pode experimentar emagrecimento acentuado e falta de ar.

Prevenção, fatores de risco e tratamento

Além da vacina contra o vírus, o uso de preservativos é uma das melhores formas de se proteger. Também, realizar o exame preventivo (Papanicolau) pelo menos uma vez por ano é essencial para detectar possíveis alterações celulares e poder tratá-las antes que virem câncer.

Outros fatores de risco para a doença são o tabagismo (está relacionado à quantidade de cigarros consumidos ao dia) e o início precoce da vida sexual sem as devidas orientações e cuidados. Ainda, o uso prolongado de anticoncepcionais entra lista de fatores.

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Quando a doença já está instalada o tratamento é o mesmo utilizado em outros tipos de câncer, à base de cirurgia, quimioterapia e radioterapia, conforme a necessidade de cada caso.

2. Ovário

Depois do câncer de colo do útero, o de ovários é o mais comum entre os tipos de câncer ginecológico. Esse é o tipo de câncer mais difícil de ser diagnosticado. Em 95% dos casos o câncer é derivado das células que revestem o ovário. Os demais casos provêm de células que formam os óvulos e células produtoras de hormônios femininos.

Os sintomas costumam surgir em fase mais avançada, aumentando junto com o crescimento do tumor:

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  • Aumento do volume abdominal podendo sentir dor;
  • Constipação intestinal ou diarreia;
  • Dores difusas, além de massa abdominal palpável;
  • Cansaço constante com náuseas, mal estar e indigestão.

Prevenção, fatores de risco e tratamento

Esse tipo de câncer não pode ser detectado pelo exame preventivo, por isso é ainda mais importante estar atenta aos sintomas e procurar um ginecologista para falar a respeito.

Os fatores de risco para esse tipo de câncer são a idade avançada, a infertilidade, menarca precoce (primeira menstruação antes dos 12 anos), menopausa tardia, histórico familiar, mutações genéticas e obesidade.

O tratamento é feito com cirurgia e quimioterapia, dependendo do tipo de tumor e das condições de saúde de cada paciente.

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3. Endométrio

É outro tipo de câncer também comum entre as mulheres. O endométrio é o revestimento no interior do útero e que, quando não ocorre a fecundação, é eliminado na forma de menstruação. Como as mulheres na menopausa, teoricamente, não menstruam mais, é importante verificar com um especialista qualquer tipo de sangramento, pois, tanto pode ser normal quanto pode ser um sintoma da doença.

Os sintomas mais frequentes são:

  • Sangramento vaginal anormal no período pós-menopausa ou na pré-menopausa;
  • Dor ou sensação de peso na pélvis;
  • Perda de peso;
  • Dor na relação sexual;
  • Corrimento vaginal branco ou amarelado (leucorreia) na pós-menopausa.

Prevenção, fatores de risco e tratamento

A prevenção desse tipo de câncer ginecológico é feita por meio de uma alimentação saudável, prática de atividades físicas, controle no consumo de álcool, parar de fumar e manter sob controle a pressão arterial e as taxas de glicose no sangue.

Os fatores de risco são a menstruação precoce, menopausa tardia, nunca ter engravidado, sedentarismo, diabetes, pressão alta, vícios em drogas como álcool e cigarro, idade avançada, histórico familiar e fazer terapia hormonal para câncer de mama.

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O tratamento mais eficaz para esse tipo de câncer é a histerectomia total, que é a retirada do útero e dos ovários, eliminando as células cancerosas. Quando necessário pode ser feita quimioterapia.

4. Vagina

O câncer vaginal representa apenas 1% dos casos de câncer ginecológico. Por possuir sintomas que se assemelham a doenças menos graves e ser mais comum em mulheres a partir dos 60 anos, o diagnóstico é o mais difícil.

Os sintomas mais frequentes são:

  • Corrimento com mal cheiro;
  • Sangramento fora do período menstrual;
  • Dores nas relações sexuais;
  • Sangramento após contato íntimo e incômodo e ardência ao urinar;
  • Infecções bacterianas podem indicar o problema.

Prevenção, fatores de risco e tratamento

Assim como o câncer de colo do útero, o câncer da vagina também pode ocorrer com a exposição ao vírus HPV. Aliás, mulheres que já tiveram ou ainda têm o câncer uterino, têm maior risco de desenvolver o câncer da vagina.

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Sendo assim, uma das formas de prevenção da doença é fazendo uso de preservativo nas relações sexuais para evitar o contágio do vírus, bem como manter um estilo de vida saudável com alimentação equilibrada e prática de atividades físicas diárias.

O tratamento pode ser feito por meio de cirurgia com ou sem radioterapia, conforme cada caso. A cirurgia consiste na remoção da parte interna da vagina, útero e linfonodos adjacentes.

5. Vulva

Este tipo de câncer afeta o órgão genital externo da mulher, que é a porta de entrada para o canal da urina e da vagina. É mais comum após a menopausa, mas também pode ocorrer em mulheres mais jovens.

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Os sintomas mais frequentes são:

  • Manchas ou feridas que não cicatrizam, não desaparecem e vão aumentando com o tempo na entrada da vagina;
  • Mulheres mais idosas podem ter nódulos aumentados, como ínguas na virilha que são dolorosas e podem sangrar.

Prevenção, fatores de risco e tratamento

É importante que a mulher esteja vacinada contra o HPV e que use preservativo nas relações sexuais para prevenir esse e outros tipos de câncer ginecológico.

As mulheres com 80 anos de idade ou mais, podem desenvolver a doença por causa da atrofia da vulva que ocorre por excesso de estrogênio na corrente sanguínea.

O tratamento mais recomendado para esse caso é a cirurgia e, caso seja necessário, a radioterapia é aplicada com tratamento coadjuvante, com ou sem a quimioterapia.

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