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Câmara hiperbárica: um tratamento à base de oxigênio

Esse tratamento pode ser útil em casos graves que necessitam de mais oxigênio para o corpo se recuperar

Crédito: Freepik

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A câmara hiperbárica, ou oxigenoterapia hiperbárica, é um tratamento médico para quando o corpo precisa de mais oxigênio num processo de recuperação. Veja de que forma esse aparelho funciona, se tem contraindicações e em quais casos pode ser recomendada.

Para o que serve a câmara hiperbárica?

Esse é um tratamento baseado na respiração de oxigênio em grande quantidade em um local com pressão atmosférica mais elevada do que no ambiente normal.

Com isso, o corpo absorve mais oxigênio para os pulmões e ajuda a melhorar a circulação sanguínea, estimulando o crescimento de células saudáveis e combatendo bactérias.

Esse tratamento pode ser recomendado para acelerar a recuperação de vários problemas de saúde, como:

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Mas não é só para problemas graves como esses listados que a câmara serve. Esse aparelho é usado por atletas profissionais para ajudar na recuperação depois de uma competição.

O atacante Hulk, do Atlético-MG, já foi filmado dentro da câmara que tem em casa e que carrega junto quando tem mais jogos em sequência.

Como é feita a sessão na câmara hiperbárica?

Geralmente, a câmara fica em um hospital ou clínica. Existem modelos para uma pessoa e para mais pessoas se tratarem ao mesmo tempo. O oxigênio pode ser em administrado através de máscaras ou capacetes apropriados ou diretamente no espaço da câmara de ar.

Para realizar a sessão da câmara hiperbárica a pessoa fica deitada ou sentada respirando profundamente, durante 2 horas, o oxigênio puro que a câmara libera. Se for necessário, o médico pode recomendar mais algumas sessões. Depende muito de cada caso.

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Para pessoas que sentem fobia de lugares fechados ou apertados, esse tratamento pode ser mais difícil. É importante avisar sobre isso ao médico, evitando uma crise de claustrofobia enquanto estiver fazendo o tratamento, dentro da câmara.

Riscos e contraindicações

São raros os casos, mas esse tratamento pode trazer efeitos colaterais, como convulsões por causa da quantidade elevada de oxigênio no cérebro, ruptura no tímpano, problemas de visão e pneumotórax, que é a entrada de oxigênio na parte externa do pulmão.

Esse tratamento é contraindicado para pessoas que passaram por uma cirurgia recente na orelha, que estão resfriadas ou com febre. Pessoas com doenças pulmonares, como asma e DPOC, também devem informar o médico antes de fazerem o tratamento.

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Artigo com informações de Tua Saúde

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