Entre tantas raças de cachorro que existem, quando são filhotes, nem sempre conseguimos identificar a qual pertencem. Principalmente quando as características não correspondem à uma raça específica, como foi o caso do cãozinho Bighead.
Em tradução livre, “Bighead” significa “Cabeção”, no português popular. Quando foi encontrado abandonado junto de seus irmãozinhos, todos foram levados para a Humane Society Silicon Valley, uma ONG que conecta pessoas e animais de estimação no Vale do Silício, na Califórnia.
Ao chegarem na ONG, eles foram muito bem recebidos, mas logo os olhares se voltaram para Bighead, que recebeu este nome por ter uma cabeça bem maior do que a de seus irmãos, além de perninhas mais curtas.
Uma das colaboradoras da Instituição, Lauren Gallagher, levou a ninhada de 4 filhotes para casa, dando-lhes o cuidado necessário até que estivessem prontos para adoção. Mas por trabalhar na ONG, frequentemente levava Bighead para visitar o local, já que todos continuavam a falar sobre ele, intrigados com sua enorme diferença comparado aos seus irmãos, que pareciam ser uma mistura de border collie.
Lauren acreditava que a explicação estaria no fato de eles terem mais de um pai, o que é comum acontecer. Para tirar a dúvida, a equipe da ONG resolveu fazer um teste de DNA em Bighead e confirma qual era sua raça.
O resultado de muitas combinações
Quando o resultado saiu, foi realmente surpreendente. Constava que o pequeno Bighead era 25% boxer, 25% shar-pei, 12,5% lhasa apso, 12,5% border collie, 12,5% american staffordshire terrier, além de outros grupos de raças mistas.
Toda essa desproporção do pequeno cãozinho realmente encantou Lauren, que decidiu ficar com ele, mesmo quando já havia chegado a hora da ninhada ser adotada.
Tamanho não é documento para esta nova família
Em sua nova casa, Bighead ganhou dois novos irmãos: Otto, um Weimaraner, e Dozer, um Great Dane, bem maiores do que ele, mas muito amáveis. Eles se dão muito bem, e o pequeno cãozinho de várias raças é muito mimado pela família e pelo pessoal da ONG, que continuam a receber suas visitas, e não veem mais razão para mudar seu nome, já que se tornou um apelido muito carinhoso!