Quem nunca pensou em pegar o carro e sair por aí conhecendo o mundo, passando por paisagens sensacionais e conhecendo novas pessoas? Muitas pessoas podem não seguir esse sonho por falta de dinheiro ou coragem, mas isso não é empecilho para todos. Exemplo disso é Yamara Silva, a brasileira atravessou 12 países de Fusca e depois ainda presenteou a mãe com o automóvel.
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Conheça a história
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A história de Yamara com seu Fusca amarelo começa antes de mesmo de comprar o carro. A publicitária de 27 anos, do bairro de Interlagos, na cidade de São Paulo, partiu para os Estados Unidos, pois estava insatisfeita com a vida de escritório. Com pouco dinheiro, a vida nos Estados Unidos não foi fácil. A brasileira morou no carro alugado por ser mais barato, trabalhou como entregadora e pediu dinheiro nas ruas.
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Mesmo com todo esse perrengue, ela realizou muitas coisas e um sonho: conhecer seu ídolo Justin Bieber. Além disso ela conseguiu comprar o Fusca amarelo, igual ao que sua mãe teve quando Yamara era criança, mas que fora roubado. Trazer o carro de San Diego, nos Estados Unidos, para presentear sua mãe não seria fácil.
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Como a viagem de carro da América do Norte até o Brasil não seria barata, Yamara criou uma campanha para arrecadar fundos para ajudar a custear a aventura. Ela também criou o projeto “Quilômetros do Bem”, realizando trabalhos sociais por onde ia passando. Outro ponto que dificultou a viagem foi que Yamara nasceu sem a mão direita e, como o Fusca tem câmbio manual, ela não poderia dirigir. Seu primo Junior resolveu ajudá-la e partiu para os Estados Unidos para se juntar ao projeto.
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O início da viagem de mais de 17 mil quilômetros não foi fácil. O Fusca não havia passado por uma revisão e deu problema logo no início do trajeto, parando à noite, no meio do deserto. O carro viria a dar outros poucos problemas ao longo da jornada, mas nada que impossibilitou a conclusão do percurso.
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No percurso, Yamara e seu primo Junior dormiram a maior parte das noites dentro do Fusca, algumas vezes conseguiam dormir em casas de seguidores do projeto no Instagram. O objetivo da dupla não era só viajar, mas sim fazer o bem através de trabalhos solidários. Em cada parada, eles procuravam ONGs e instituições para dar apoio. Eles doaram sangue na Nicarágua, as roupas que tinham em Honduras e ajudaram em dezenas de outros locais.
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A chegada no Brasil aconteceu depois de dois meses e três dias após ter saído dos Estados Unidos, mas ainda enfrentaram mais três dias de viagem até São Paulo. Ao chegarem em Interlagos, eles foram recebidos com muita festa e uma multidão de parentes, amigos e seguidores do projeto nas redes sociais, e Yamara pode enfim dar o presente de sua mãe.
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A viagem e o projeto revelaram para Yamara o que ela quer fazer da vida. A paulista diz que nunca mais voltará para um escritório. Agora pretende desenvolver mais projetos voluntários e percorrerá o Brasil para fazer o bem.