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Boias de braço: todos os segredos para as crianças brincarem em segurança no mar ou na piscina

Conheça as boias ideais para cada idade e veja como evitar acidentes

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As férias escolares do meio do ano já estão chegando. As crianças, sempre cheias de energia, querem brincar o tempo todo. E a praia é uma das opções preferidas da garotada e dos pais, por ser divertida, refrescante e barata. As piscinas também são sempre muito procuradas. Na água, a diversão é garantida.
Mas há algumas dicas de segurança fundamentais para que a brincadeira corra bem. Afinal, no Brasil, os afogamentos são a segunda causa de morte e a sétima de hospitalização de crianças de 1 a 14 anos. Use boias infláveis para aumentar a segurança dos menores e dos maiorezinhos que ainda não sabem nadar. O item é muito bom para a segurança, mas isso não significa que você pode sentar, beber, relaxar ou dormir. As boias podem estourar e é necessário que um adulto que saiba nadar esteja supervisionando a brincadeira. Nunca deixa seu filho ou algum coleguinha sozinho.

Os tipos de boias e os cuidados

1. Boias de braço: São as mais comuns e conhecidas, por serem bem fáceis de usar. Mas atenção: não é só botar no braço da criança e esquecer da vida. Antes de colocar, veja se está furada. Encha e a afunde na água: se saírem borbulhas, já sabe, não use, pois está furada. É fundamental enchê-la completamente. Assim, você evita que as boias escorreguem dos bracinhos das crianças. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que só seja usada com crianças de 4 anos ou mais.

2. Coletes: Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, é o melhor formato para os bebês de até 3 anos. Mas é importante que seja adequado ao tamanho da criança para que não fique folgado e haja risco de o bebê deslizar para dentro d´água.

3. Boias de sentar ou com assento como fralda: São bonitinhas e divertidas, com aqueles tetos que protegem do sol. Têm encaixe de bumbum para a criança não deslizar, mas só podem ser usadas com bebês que já ficam sentados firmezinhos. Mas atenção: o adulto deve estar o tempo todo do lado porque elas podem virar.

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4. Boia de pneu: Aquelas tradicionais câmeras de ar de caminhão fizeram a alegria de muita criança (e adultos também) no passado. Mas a Sociedade Brasileira de Pediatria alerta que boias deste tipo não devem ser usadas por crianças que não sabem nadar muito bem e, mesmo assim, sempre com supervisão de adultos. Hoje, além das versões tradicionais, há outras coloridas. Mas a SBP diz que elas não oferecem segurança apropriada, já que a criança pode cair pelo buraco.

5. Macarrão ou espaguete flutuante: Serve como apoio para quem sabe nadar. As crianças nunca podem ter apenas ele como equipamento de segurança. É muito usado para ensinar a molecada a nadar.

6. Colchão: Assim como o macarrão, é mais um elemento para os adultos descansarem. As crianças maiores e que sabem nadar muito bem gostam de brincar com elas. Mas devem estar sob supervisão o tempo todo.

Mais segurança nas piscinas

Além de tudo isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria tem mais dicas de segurança para garantir a brincadeira no entorno da piscina.

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1. A área de piscina deve estar cercada por grade de proteção de 1,20 metro de altura, no mínimo. É importante que fique trancada por portões que não possam ser destravados por crianças;

2. Fora de uso, a piscina deve ficar sempre coberta por estrutura que seja capaz de suportar, pelo menos, 120 quilos;

3 – Piso antiderrapante no entorno para evitar quedas e escorregões;

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4. As piscinas plásticas devem ser guardadas sem água, quando não estiverem em uso. Segundo a SBP, um acúmulo de 30 centímetros de água é suficiente para afogar uma criança;

5. Crianças menores de 4 anos devem ter sempre um adulto por perto. O ideal é que esteja na água com ela e ao alcance dos braços. E, claro, o adulto deve estar lúcido;

6. É importante que haja no local algum adulto capaz de fazer atendimento de primeiros socorros;

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7. Bombas, equipamentos de limpeza e manutenção devem estar desligados enquanto as crianças estiverem na água;
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