Os avós têm o privilégio de oferecer aos netos apenas a parte mais doce e tranquila de uma boa criação. Nessa fase da vida, eles já cumpriram com as principais responsabilidades de educar os filhos. Ainda por cima, estão mais experientes e enxergam a vida com mais serenidade. Por tudo isso, a convivência entre netos e avós é cheia de benefícios, e você vai saber agora quais são os principais.
Suporte emocional
Quando as crianças são próximas de seus avós, eles podem oferecer a elas um suporte emocional extra, além do que é dado em casa, pelos pais. É como ter uma segunda casa onde existe a mesma segurança, amor e afeto. Para os avós, esse suporte emocional também acontece, já que eles se sentem mais valorizados, ativos e felizes quando podem conviver com os netos.
Aumento da resiliência
A resiliência é a capacidade de lidar e se recuperar das situações adversas que a vida impõe. No caso das crianças, essas situações estão por toda parte, desde lidar com uma situação de bullying até com a perda de um animal de estimação. Para os avós, a resiliência também é importante para lidar com tantas mudanças que ocorrem com o corpo e a mente nessa etapa da vida.
Então, quando existe um elo familiar forte entre avós e crianças, existe um sentimento de pertencimento que ajuda a superar qualquer desafio. As crianças se sentem parte de algo maior do que elas, de uma família com história e exemplos a seguir. Os avós se sentem responsáveis por transmitir seus valores e conhecimentos aos seus herdeiros, e isso os ajuda a manter propósitos de vida.
Respeito aos mais velhos e às crianças
Quando avós e netos têm o prazer de manter uma boa convivência, ambos aprendem a respeitar mais as outras pessoas. Os pequenos aprendem a valorizar as pessoas idosas, entendendo que elas têm necessidades diferentes, enquanto os avós continuam tendo mais paciência com crianças e adolescentes, o que nem sempre é fácil.
Prevenção de doenças psiquiátricas
Nos idosos, o maior medo é do Alzheimer. Nos jovens é a depressão. Mas, quando existe uma relação próxima, de amor e cumplicidade, entre avós e netos, o risco de desenvolvimento dessas doenças é reduzido.
Nessas doenças, o cérebro sofre alterações, principalmente depois de viver situações traumáticas ou de passar muito tempo sem atividade frequente, o que é comum em idosos solitários.
Mas, quanto mais ativa for a pessoa, e quanto mais saudável for o seu estilo de vida e seus relacionamentos familiares, menor é o risco de desenvolver essas doenças, pois os neurônios permanecem em bom desenvolvimento.
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