Pode não ser comum, mas acontece, alguns bebês já foram trocados na maternidade. Os motivos são diversos: cansaço dos integrantes da equipe médica, desatenção e até mesmo por causa de complicações no parto.
Há algumas medidas que pode adotar para evitar esse tipo de situação. Se está grávida e já está perto do parto, confira abaixo!
Como evitar a troca dos bebês na maternidade
Os especialistas afirmam que é muito raro isso acontecer. Ainda assim, há algumas dicas que as mães e os pais podem seguir para evitar que isso ocorra. Uma delas é identificar uma característica física do bebê, como uma pinta, um sinal ou mancha de nascença. Aproveite a facilidade das câmeras dos celulares e fotografe, se possível.
Verifique a pulseira colocada no bebê logo após o nascimento. Pode parecer superficial, porém as pulseiras contêm os dados de identificação dos pais e da criança. Elas são feitas por enfermeiras que muitas vezes ficam responsáveis por vários bebês ao mesmo tempo.
Essa identificação deve ser feita ainda na sala de parto. Nela devem conter informações básicas, como o quarto em que se encontra a mãe, o possível nome do recém-nascido, a data e a hora de nascimento.
Outra ação importante é observar a tipagem sanguínea, que deve estar de acordo com a dos pais.
Caso famoso de bebês que foram trocados na maternidade
Há um caso que chocou o Brasil recentemente. A história parece ter saído de uma novela, mas aconteceu em Mato Grosso, na cidade de Alta Floresta. Duas mães foram dar à luz seus bebês e voltaram para casa com eles trocados. Por sorte, a troca foi descoberta, mas apenas meses depois disso ter acontecido.
Uma das mães, identificada aqui como F.M.B., relatou o ocorrido no Facebook. Ela conta que o parto iniciou após 45 horas de contrações e dores. Por complicações durante o nascimento, ela não pôde ver o filho de imediato. No mesmo dia, 20 minutos depois, outra mãe deu à luz a um bebê, também menino, no mesmo hospital, em Mato Grosso.
Devido aos problemas no parto, F.M.B. foi obrigada a voltar à mesa de cirurgia. Ela acredita que nesse meio tempo de 40 minutos de sua ausência que ocorreu a troca das crianças. O relato na rede social, neste momento, salta no tempo para 5 meses após o parto. É aí que o destino uniu as duas mães.
Ao conversarem sobre suas suspeitas, as mães buscaram respostas. A primeira medida de F.M.B. foi fazer um teste de DNA, que confirmou que o bebê em sua posse não era dela. O segundo passo foi realizar uma denúncia à Defensoria Pública para pedir a troca das crianças. Até agora não houve qualquer decisão favorável ou não, e os bebês continuam com as mães erradas.
Veja mais um caso real
Dica: Na dúvida, reclame!
Se desconfiar que o seu filho foi trocado, exija que exames sejam feitos imediatamente. É um direito seu garantir que o estabelecimento de nascimento faça tudo corretamente.
