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Estudos comprovam que quem bebe café tem vida mais longa

Apenas 3 xícaras de café ao dia já são suficientes para aumentar a expectativa de vida

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Um cafezinho, para começar o dia, é bom para despertar e iniciar a manhã com pique total. E não é a toa que é o preferido na mesa dos brasileiros, seja ele pela manhã, ou como companheiro para aguentar a jornada de atividades diárias.

Recentes pesquisas comprovaram os benefícios do café e, um estudo publicado recentemente, indica que quem bebe de dois a três cafés por dia tem uma vida mais longa.

Essa conclusão foi dada com base em uma pesquisa realizada sobre a taxa de mortalidade de dez países europeus, o número chega a surpreender, foram mais de 521 mil pessoas.

Estima-se que, todos os dias, são consumidos mais de duas mil milhões de xícaras de café em todo o mundo, e já não é de hoje que essa bebida coleciona fãs. Além disso, não é novidade que pesquisadores buscam realizar estudos sobre a sua ação e os efeitos da cafeína nos seres humanos.

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Foi realizada outra pesquisa, publicada no Annals of Internal Medicine, com análise de 521.330 pessoas participantes de dez países europeus, na qual se constatou que o elevado índice de consumo de café pode gerar um menor risco de morte por qualquer causa e, especificamente, por doenças circulatórias e digestivas.

Esses participantes fazem parte de um do projeto europeu conhecido pela sigla EPIC (European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition) que acompanha (ao longo dos últimos 16 anos, em média) homens e mulheres de vários países, servindo para a análise e monitorização de diversos indicadores relativos à saúde.

A publicação relata que o efeito protetor foi possível de ser encontrado entre os dois grupos de consumidores de café: com cafeína e descafeinado, mas ressalta que não é adequado realizar estudos divisórios entre o grupo de consumidores de cada uma das versões, pois muitos já haviam consumido o café tradicional em algum período da sua vida, podendo assim refletir nos resultados.

Outros produtos que possuem cafeína, como chá ou refrigerantes poderiam afetar nos resultados.

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O que pode-se afirmar é que a associação do consumo de café a uma vida mais longa foi constatada em todos os países, apesar dos autores admitirem terem avaliado uma única vez os hábitos de consumo dos participantes do estudo.

Café: o medicamento perfeito

Paralelo a essas análises, com base em biomarcadores metabólicos, em uma amostra  de 14 mil participantes, foi possível  perceber que os consumidores de café  tinham o fígado mais saudável e  níveis equilibrados de glicose (açúcar).

Esse resultado fez com que do Marc Gunter concluísse  que os resultados, juntamente com os dados de outros estudos realizados nos EUA e no Japão, davam uma maior confiança para afirmar que o café poderia ter efeitos benéficos na saúde.

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Os resultados não são conclusivos ainda, porém, consumir até três xícaras de café por dia, não prejudica a sua saúde de ninguém.

Benefícios contra o mal de Parkinson

A pesquisadora Luísa Lopes, do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa, examinou a relação do café com a doença de Parkinson e constatou que a cafeína conseguia interferir na agregação tóxica de uma proteína, que está muito associada aos doentes de Parkinson, chamada alfa-sinucleína.

Como resultado, isso faz com que ela atue como um efeito protetor dessa doença neurodegenerativa.

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Ainda não se sabe o real motivo, mas com a associação entre a longevidade e o número de pessoas estudadas, fez deste estudo um ponto inicial muito interessante para tentar descobri mais sobre o assunto.

As pessoas que consomem uma xícara por dia têm menos 12% de probabilidade de morrer mais cedo do que quando comparadas com as que não consomem a bebida.

Mas pesquisas a parte, um cafezinho é sempre convidativo, além de ser uma das bebidas mais populares no mundo, serve como digestivo, tem ação diurética e é muito bem vindo como café da manhã.

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Fonte: Público

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