Em junho de 2017 a indiana Seeta precisou passar por uma cesariana de emergência. Com apenas 28 semanas de gestação, exames mostraram que seu bebê não estava recebendo o fluxo de sangue necessário para se desenvolver, por causa da sua pressão alta.
Na tentativa de salvar a pequenina Manushi, que nasceu pesando cerca de 400 gramas e 21 centímetros, o parto foi feito e a bebê foi imediatamente levada para a UTI neonatal.
Como não podia respirar sozinha porque seus pulmões ainda não estavam preparados para isso, ela recebeu suporte de um ventilador especial para expandir os pequenos órgãos, e precisou passar por transfusões sanguíneas.
O tratamento para a sobrevivência
Com tão pouco peso e tamanho, os médicos estimaram que Manushi teria apenas 0,5% de chances de não ter qualquer sequela cerebral.
Todo o tratamento que ela recebeu para se desenvolver fora do útero da mãe levou seis longos meses, sendo que durante quase dois ela foi alimentada diretamente pelo sangue, pois os intestinos ainda não estavam prontos.
A vitória de Manushi e sua família
Graças a todo o esforço e dedicação da equipe médica, Manushi alcançou 2,358 quilos e foi liberada para ir para casa com os pais. Até sua alta, não apresentava qualquer sinal de dano cerebral e estava pronta para começar uma vida normal com a família.
Essa pequena guerreira é provavelmente um dos menores bebês a sobreviver de que se tem registro.