Quando o estilo de vida fitness virou tendência, a batata-doce passou a ser muito valorizada. Se olhar os cardápios criados por nutricionistas, com o objetivo de aumentar a massa muscular, a doce sempre ocupa o lugar da batata branca (batatinha inglesa). Será porque uma é realmente melhor do que a outra? Vamos analisar.
Valores nutricionais da batata branca e doce
Na verdade, por mais que a versão doce seja preferida nas dietas para ganho de massa muscular, a batata branca não fica tão atrás.
A batata branca pode ser consumida, pois elas ganha em alguns quesitos, embora a doce seja melhor em outros. Veja os valores nutricionais de cada uma, conforme informações da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. Considere a quantidade de 100 gramas de batata:
Fibras
- Batata-doce: 2,2 g
- Batata branca: 1,3 g
Índice glicêmico
- Batata-doce: 63
- Batata branca: 78
Calorias totais
- Batata-doce: 77
- Batata branca: 52
Carboidratos
- Batata-doce: 18,4 g
- Batata branca: 11,9 g
Vitamina C
- Batata-doce: 23,8 mg
- Batata branca: 3,8 mg
Magnésio
- Batata-doce: 11 mg
- Batata branca: 5 mg
Fósforo
- Batata-doce: 15 mg
- Batata branca: 24 mg
Potássio
- Batata-doce: 148 mg
- Batata inglesa: 161 mg
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O que esses valores nutricionais significam?
A batata-doce é mais rica em fibras, o que é bom para o melhor funcionamento do intestino e para promover mais saciedade, o que ajuda a ter menos “vontade de comer” fora de hora.
As fibras influenciam no índice glicêmico, que é a velocidade com que a glicose da batata chega na corrente sanguínea. A doce ganha, beneficiando o organismo ao evitar os picos de glicose e mantendo a energia por mais tempo.
As vitaminas C e do complexo B também são mais elevadas na versão doce da batata, e isso significa que ela tem um maior poder antioxidante com relação à batata branca. O poder antioxidante ajuda a proteger todas as células do corpo, prevenindo o envelhecimento precoce e doenças.
Agora, a batata branca ganha em calorias totais e índice de carboidratos, ambos mais baixos do que na doce.
Ter mais carboidratos não significa que a versão doce engorda mais, pois tudo depende da quantidade que consumir, dos outros acompanhamentos, do gasto dessas calorias na forma de exercício e até da forma de preparo.
No caso da batata-doce, por exemplo, é melhor cozinhá-la na água – inteira ou cortada ao meio – do que no vapor ou no forno. No vapor é só porque demora muito. E ao assar ela desidrata, seus grânulos de amido se quebram e a digestão vai ser mais rápida – aumentando os picos de glicose no sangue.
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