A pequena Remi, de 1 ano e 5 meses, nasceu sem o antebraço. Então, para que, desde cedo, ela se sentisse representada em seus brinquedos, sua avó, Toni, fez uma boneca sem antebraço para ela.
Assim como a avó, a mãe da menina também ficou muito feliz ao ver a reação da pequena quando ganhou a boneca.
“Foi ótimo ver Remi ter um brinquedo que a representa. É sob medida e muito especial. Não há muito no mercado aqui no Reino Unido”, disse a mãe, Sarah Blackburn, de 29 anos.
Veja também: 9 Coisas que os pais de crianças com deficiências e transtornos queriam que você soubesse
Sarah já sabia, desde a 20ª semana de gravidez, sobre a deficiência da filha. “Ficamos tão preocupados porque não sabíamos o que isso significaria para a vida dela”, lembrou a mãe.
“Eu sabia que havia algo errado quando o ultrassonografista ficou quieto. É um daqueles momentos que você nunca vai esquecer. Quando saímos do exame, comecei a chorar. Durante toda a viagem de carro para casa, não pude deixar de pensar “foi algo que fiz?”, desabafou a mãe.
Mas tudo ficou mais tranquilo com o nascimento da Remi, e quando seu médico disse que aquela deficiência não afetaria em nada o desenvolvimento dela.
Veja também: Famosos brasileiros que têm filhos com deficiência
Quando a bebê estava com 8 meses, sua avó teve a ideia de fazer a boneca sem antebraço para que a neta se sentisse representada.
Hoje, a Dolly não é apenas uma boneca, é a melhor amiga da menina. A mãe contou que ela carrega o brinquedo para todos os lados.
“Dolly vem com a gente e até o irmão dela, Rory, gosta de brincar com ela – claro, quando Remi deixa”.
Veja também: Mãe se forma junto com filho deficiente para apoiá-lo
“Embora seja incrivelmente doce para Remi ter [a boneca], eu gostaria que houvesse mais diversidade em brinquedos para bebês e crianças”, disse a mãe.
Com certeza a representatividade faz toda diferença na autoestima de qualquer pessoa, pois, nos sentimos parte de um mundo onde há mais pessoas como nós, e ficamos sabendo disso. Que linda atitude dessa avó.
Fonte: Metro