As leis civis e criminais mudam conforme o país. No Brasil não existe prisão perpétua, e a pena máxima para uma pessoa é de 40 anos. Já nas Filipinas é diferente. Um Australiano foi condenado a 129 anos de prisão por abuso sexual infantil.
Para Peter Gerard Scully, que já está cumprindo uma sentença de prisão perpétua por uma infinidade de acusações, incluindo estupro e tráfico de meninas, esta foi a segunda condenação.
Scully foi preso em 2015 em Malaybalay, nas Filipinas, depois de fugir da Austrália em 2011. Ele foi para as Filipinas para escapar de acusações de fraude em seu país de origem.
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Ele então montou um negócio de sexo cibernético, filmando garotas adolescentes de famílias pobres enquanto ele fazia sexo com elas ou usava brinquedos sexuais, disseram os investigadores anteriormente.
Em 3 de novembro de 2022, um tribunal de Cagayan de Oro proferiu a sentença de 129 anos de prisão, depois que Scully e seus três co-acusados firmaram um acordo de delação premiada.
Relatórios dizem que eles foram acusados de 60 crimes, incluindo tráfico, material de exploração infantil, abuso infantil e estupro.
A namorada de Scully, Lovely Margallo, foi condenada a 126 anos de prisão. Dois outros receberam sentenças de mais de nove anos.
“Todos querem encerrar esta fase sombria de suas vidas e seguir em frente”, diz o comunicado das famílias das vítimas, que inclui uma menina de 18 meses e uma criança cujo corpo foi encontrado enterrado sob o chão de uma casa alugada por Scully.
Merlynn Barola-Uy, promotora regional da cidade de Cagayan de Oro, no sul, disse: “Esta é uma grande vitória, não apenas para nós, promotores do Departamento de Justiça, mas, mais importante, é uma grande vitória para as vítimas sobreviventes.”
Em 2016, promotores nas Filipinas pediam a reintrodução da pena de morte como punição para Scully.
Então, Scully, de 52 anos, é acusado de dirigir vídeos horríveis envolvendo estupro e tortura e vendê-los pela dark web. Ele está sendo investigado por um total de 75 acusações.
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