Sabia que tem um anjo da guarda após a morte? Conheça a função dele!

A missão do nosso anjo da guarda não termina no momento em que morremos. Eles nos acompanham ao longo da nossa vida e mesmo na nossa vida após a morte, na nossa passagem para a vida eterna.

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Cada um de nós, que vive de acordo com os ensinamentos do catolicismo e ganha o direito à salvação da sua alma, tem direito à ajuda de um anjo da guarda pessoal. Ao longo da nossa vida, a missão dos anjos da guarda é a de que consigamos fazer tudo, para que consigamos essa salvação no momento da nossa morte. E incluída nessa missão está a ajuda que podemos ter desses anjos, desde que morremos e deixamos este mundo terreno até ao momento em que nos encontramos diante de Deus.

Os ensinamentos da Igreja ressalvam especificamente a ajuda desses anjos nos momentos que se seguem depois da nossa morte, evitando que as nossas almas sejam corrompidas pelos demônios que as aguardam. São Luiz Gonzaga (1568-1591) deixou escrito que, no momento em que a alma abandona o nosso corpo, ela é acompanhada e preparada pelo nosso anjo da guarda para o momento crucial que é o julgamento dos nossos pecados, no tribunal de Deus.

De acordo com o que foi revelado por esse santo, quando a sentença é pronunciada pelo Divino Juiz, no caso de a alma ser enviada para o purgatório, ela recebe frequentemente a visita do seu anjo da guarda que lhe continua a enviar, mesmo assim, a palavra de Deus, para que no futuro se consiga finalmente libertar. Mesmo no purgatório, é a tarefa do nosso anjo que nos continue a acompanhar e a nos conduzir à união com nosso Deus.

Na altura da nossa morte, é dada à nossa alma duas hipóteses: ou ela se dá a Deus ou ela rejeita para sempre o seu amor e perdão, renegando permanentemente a sua alegria divina. Se a alma se dá a Deus, o seu anjo se junta a ela, acompanhando-a no seu percurso. Se a alma tiver que passar pelo purgatório, seu anjo irá interceder para que ela saia de lá o mais cedo possível.

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As almas que renegam a alegria divina para sempre, renegam igualmente o acompanhamento do anjo da guarda ao qual tem direito.

Por mais que seu anjo defenda a sua alma, ele nunca irá rejeitar (louvando até) qualquer que for o destino da sua alma – céu, purgatório, ou inferno – pois ele sempre achará perfeita a justiça divina do Santo Tribunal.

Por fim, podemos confiar igualmente nos anjos da guarda, que conduzam ao Divino Tribunal, as nossas orações sobre os nossos entes queridos já falecidos, para que a sentença final defina o destino da sua alma após partirem deste mundo terreno, que habitamos com os nossos corpos.
Fonte: pt.aleteia.org

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