Não é incomum que as reuniões ocorram alguns anos após o evento inicial – ou talvez dez a vinte anos após o primeiro encontro. Mas uma reunião de duas amigas depois de 75 anos é realmente surpreendente.
Foi exatamente o que aconteceu recentemente entre as imigrantes Lena e Yolanda, que eram meninas quando se conheceram durante uma travessia de 14 dias no oceano.
Em abril de 1947, ambas as jovens estavam emigrando com suas famílias italianas para os Estados Unidos. Elas se conheceram a bordo do Saturnia, um navio navegando em direção a Ellis Island, na América – e se tornaram amigas instantaneamente.
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Nos últimos anos, o filho mais novo de Lena, Steve, estava pesquisando sua viagem transatlântica e descobriu o manifesto do navio online.
Lena, agora com 85 anos, sempre se lembrava do nome de sua companheira de vela, Yolanda. Então, Steve procurou diligentemente o paradeiro de sua amiga, que havia permanecido apenas uma memória congelada no tempo.
Lena deixou sua cidade natal de Pallagorio quando tinha dez anos. Yolanda, de nove anos, deixou sua casa em Belmonte – uma viagem de 2,5 horas entre eles nos mapas de hoje.
Steve continuou rastreando a amiga perdida que, se viva, teria 84 anos. E eis que Yolanda ainda estava prosperando – e as duas garotas, agora maduras, viviam com uma diferença de 2,5 horas uma da outra durante toda a vida.
Steve encontrou o número de telefone de Yolanda e deixou uma mensagem em sua secretária eletrônica explicando que sua amiga de infância queria entrar em contato. A Covid-19 e outros obstáculos atrasaram o reencontro, mas finalmente uma hora e data foram definidas.
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O filho de Yolanda, Rich, levou sua mãe através das fronteiras estaduais de sua casa em Weirton, West Virginia, até a casa de Lena em Meadville, Pensilvânia, onde elas se cumprimentaram na porta da frente, abraçadas com lágrimas de alegria.
“Elas estavam celebrando uma amizade momentânea que durou toda a vida”, disse Tony, filho de Lena, à GNN.
Além de relembrar suas poucas lembranças daquela viagem no Saturnia — que incluía sentimentos de admiração e apreensão sobre como seria o Novo Mundo —, elas embalaram o máximo possível de histórias de suas vidas em desenvolvimento no curto almoço da tarde.
“Yolanda era o rosto e o nome que eram sinônimos da minha transição de uma vida para outra”, disse Lena.
“Só por essa razão, eu nunca poderia esquecê-la. Agora que nos reunimos, estou ainda mais grata por chamá-la de minha amiga e por ter tido a chance de compartilhar nossas histórias.”
É quase como se fossem irmãs separadas no nascimento: as amigas mantêm as tradições italianas de suas famílias.
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A reunião de 75 anos foi tão bem sucedida que elas decidiram se encontrar novamente em alguns meses, esperando por mais tempo precioso juntas.
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