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Nova pesquisa indica que o Alzheimer pode começar no intestino

Novas descobertas são sempre uma esperança para quem busca a cura dessa doença

Crédito: Freepik

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O mal de Alzheimer é uma doença crônica que consiste na degeneração dos neurônios com o passar do tempo. Infelizmente, ela ainda não possui cura, tendo como tratamento apenas remédios para aliviar os sintomas. Sendo assim, a prevenção desse mal tem se tornado cada vez mais importante e uma das chaves é entender o seu funcionamento. E foi isso o que essa nova pesquisa apontou!

Alzheimer começa no intestino

Apesar de ser uma doença que se manifesta no cérebro, a pesquisa  publicada no The Journal of Physiology mostra que o Mal de Alzheimer pode ter a sua origem no intestino. Um fato que está intrigando cientistas em todo o mundo.

Esses investigadores chegaram à conclusão de que essa doença pode ser causada por um acúmulo de um composto no intestino: o peptídeo beta-amiloide. Essa constatação foi realizada a partir dos resultados obtidos em experimentos com ratos, mostrando que a doença pode ser mais complexa do que parece.

Como foi realizada

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores deram uma injeção da beta-amiloide no intestino do rato, para verificar se realmente esse peptídeo afetaria o sistema nervoso. Acontece que, a partir do Sistema Nervoso Entérico e de suas comunicações com o Sistema Nervoso Central (onde fica o cérebro), foi possível que essa proteína fosse transportada do intestino para o cérebro.

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Assim, esse componente que estava originalmente no intestino alcançou o cérebro, causando lesões. O intestino é interligado ao cérebro, para que haja uma comunicação adequada e correto cumprimento dos comandos nervosos e o cumprimento das suas funções, porém parece que pode haver esse efeito colateral.

A partir disso, John Rudd, que é o autor do estudo, afirmou que caso a pesquisa dele esteja correta, é possível que o processo de Alzheimer se inicie anos antes do esperado. Isso por meio de sintomas típicos, como a perda mais intensa de memória, sendo um possível sinal para a prevenção.

Certamente, esse estudo é um grande passo para aprimorar as técnicas de prevenção do Mal de Alzheimer. Afinal, ao se saber da verdadeira origem do problema fica mais fácil estudar e obter progresso em novas descobertas.

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