O DJ Alok e sua esposa, a médica Romana Novais, estavam à espera do nascimento da pequena Raika para o começo de 2021, mas não imaginavam que o parto seria feito às pressas, com risco de vida para mãe e filha.
Romana e Alok já tinham sido diagnosticados com covid-19 e estavam tomando todos os cuidados necessários, principalmente por causa da gestação.
Porém, no dia 3 de dezembro, o casal resolveu fazer exames com a médica do pré-natal para saber se estava tudo bem com a bebê, pois Romana tinha se sentido mal nos dias anteriores, com sintomas de dor no corpo e sensação febril.
Logo depois do ultrassom, quando Romana estava trocando de roupa na clínica, começou a sangrar. Aqueles sintomas que ela estava sentindo já tinham a ver com o trabalho de parto.
“Cheguei na clínica com Alok para ser avaliada e a gente fez um ultrassom, mas de repente, em poucos minutos, quando eu estava me trocando pra fazer outro exame, comecei a sangrar muito, muito, muito, muito e fiquei muito assustada. Eu sangrava sem parar, tinha sangue pela sala inteira”, disse Romana, em entrevista exclusiva ao Fantástico.
Imediatamente Romana foi levada para o hospital e os médicos foram rápidos para salvarem mãe e filha. Mas, desde aquele dia, a pequena Raika está internada na UTI neonatal e até o dia da entrevista, que foi ao ar no domingo (13), e a mãe ainda não tinha tido contato físico com a bebê.
“A gente quer estar, amamentar e o sonho de amamentar assim, eu não tive. Foi muito rápido o nosso contato quando ela nasceu. Fiquei tão assustada com tudo que não quis nem tocar muito nela por causa da covid e logo tiraram ela de mim, levaram ela para a UTI e a gente se separou”, conta Romana.
O que aconteceu com Romana foi uma trombose na placenta, e os coágulos que se formaram levaram a um descolamento da placenta. Foi aí que ela entrou em trabalho de parto prematuro co muita hemorragia.
Logo depois, sofreu uma síndrome rara chamada coagulação intravascular disseminada. Essa síndrome ocorre no sistema de coagulação do corpo e é muito grave. De acordo com os médicos entrevistados, tudo isso aconteceu por consequência da covid. Mas, por sorte de ter o acesso rápido aos cuidados médicos, mãe e filha passam bem, quase prontas para o tão esperado colo e a amamentação.