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Crédito: Arte WebIdeias

Conheça os aliados da Rússia na guerra contra a Ucrânia

Alianças firmadas por interesses comuns fortalecem a Rússia no combate

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Em contexto de guerra, não há certos e errados. O que existem são alianças firmadas por interesses comuns. No embate entre Rússia e Ucrânia, o mundo vai tomando lados e oferecendo apoio, de acordo com pactos históricos e sociais estabelecidos desde a II Guerra Mundial. Apesar de a Rússia sair perdendo na quantidade de apoiadores, os aliados poderosos não são de se desprezar. Saiba quem são.

Guerra entre Rússia e Ucrânia: entenda a crise entre os países

Países pertencentes à OTSC

Semelhante à OTAN, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva tem o objetivo de unir forças entre os países-membros, em termos políticos e militares, garantindo a segurança de forma diplomática ou com o uso de força. A OTSC foi firmada em 1992 e é composta por Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tajiquistão.

Síria

Putin é um dos maiores aliados do presidente Assad, desde 2011. Desde a guerra civil na Síria, a Rússia tem uma posição estratégica no Mediterrâneo e no Oriente Médio, com uma base aérea recém-expandida em Hmeimim, perto de Latakia e uma base naval em Tartus – as cidades possuem os maiores portos do país, respectivamente. A guerra na Síria permitiu à Rússia testar novos sistemas de armas em condições de combate e mostrar ao mundo que vem rearmando suas forças armadas de forma poderosa desde 2010.

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Venezuela

Em comunicado oficial, o presidente Nicolás Maduro declarou apoio total a Putin, dizendo que seu governo repudia os planos “perversos” que buscam cercar a Rússia militar e estrategicamente, culpando OTAN e os EUA pela crise na Ucrânia.

“A República Bolivariana da Venezuela expressa sua preocupação com o agravamento da crise na Ucrânia e lamenta a zombaria e a violação dos acordos de Minsk por parte da OTAN, incentivada pelos Estados Unidos da América […] O descarrilamento desses acordos [de Minsk] violou o direito internacional e criou fortes ameaças contra a Federação Russa, sua integridade territorial e soberania, bem como impediu boas relações entre países vizinhos”, dizia o comunicado.

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Cuba

Cuba criticou duramente os EUA por impor “a expansão progressiva da OTAN para as fronteiras da Federação Russa” e pediu uma solução diplomática para preservar a paz internacional, responsabilizando as autoridades americanas por aumentaram as ameaças contra Putin, agravando a crise.

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“O governo dos EUA vem ameaçando a Rússia há semanas e manipulando a comunidade internacional sobre os perigos de uma ‘invasão maciça iminente’ da Ucrânia. Forneceu armas e tecnologia militar, enviou tropas para vários países da região, aplicou sanções unilaterais e injustas e ameaçou outras represálias.”, disse um comunicado cubano.

Nicarágua

Daniel Ortega foi um dos primeiros líderes mundiais a apoiar a posição da Rússia sobre a Ucrânia. O presidente da Nicarágua acusa EUA e Europa de usarem a Ucrânia para provocar a supremacia de Putin na Rússia.

Segundo ele, Putin tem razão em reconhecer Lugansk e Donetsk, regiões controladas por separatistas apoiados por Moscou, como independentes. “Tenho certeza de que, se eles fizerem um referendo como o realizado na Crimeia, as pessoas votarão para anexar os territórios à Rússia”, disse Ortega.

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China

Oficialmente, a China não tomou partido, por ter boas relações diplomáticas com a Ucrânia e econômicas com a Europa. Mas, Rússia e China são países aliados, fazendo com que Xi Jinping acuse os Estados Unidos de exacerbarem as tensões com a Ucrânia.

A China disse que não fornecerá apoio militar a Moscou, mas vem fortalecendo o comércio com a Rússia, aumentando a importação de trigo do país – uma medida que os críticos chamaram de uma tábua de salvação econômica para Putin, que vai tornando o mercado comercial da Rússia mais independente da Europa.

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No entanto, o ministro das Relações Exteriores da China enfatizou que a autoridade de cada país deve ser respeitada, pedindo às partes que retomem negociações por um acordo: “A soberania, a independência e a integridade territorial de qualquer país devem ser respeitadas e salvaguardadas. A Ucrânia não é exceção.”

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