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Alfafa: benefícios para a saúde

Muito comuns em saladas e sanduíches naturais, as alfafas trazem ótimos benefícios à saúde

Crédito: Freepik

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Alfafa, em árabe, significa “o melhor alimento”. Segundo a história, foi na Antiga Pérsia (atual Irã) que a planta foi cultivada pela primeira vez. Seu nome científico é Medicago sativa e ela é uma leguminosa que se mantêm com folhas o ano todo. Conheça os benefícios dessa planta para a saúde e como consumir.

Para que serve?

Crédito: Freepik

A riqueza nutricional da alfafa faz com seja uma ótima opção de alimento para incluir em uma rotina saudável ou de tratamento para algum problema de saúde. Essa planta fornece vitaminas A, B, C, D, E e K, ferro, potássio e cálcio. Veja como esses e outros nutrientes atuam em benefício da boa saúde.

Fonte de cálcio

O cálcio é um mineral conhecido por constituir os ossos e dentes, deixando-os resistentes e saudáveis. É verdade, mas o cálcio participa da realização muitas outras tarefas para a manutenção da saúde, como a regulação hormonal, coagulação do sangue, ativação de enzimas, transmissão de impulsos nervosos e oxigenação das células.

Ação diurética

Para quem sofre com retenção de líquidos, tomar o chá de alfafa é uma das opções que ajuda a produzir mais urina e eliminar o excesso. É bom para desinchar, melhorar a circulação e eliminar as toxinas retidas. Junto com o chá, deve ir ao médico para saber o que está causando a retenção de líquidos e fazer o tratamento adequado.

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Fonte de proteína

A proteína é dos macronutrientes que o corpo precisa receber todos os dias, pois participa de uma série de atividades essenciais para o funcionamento do organismo todo. Ela atua na construção de novos tecidos, no transporte de oxigênio e muitos outros nutrientes, no sistema imunológico, na composição do leite materno, na elasticidade da pele, na construção muscular e muito mais. Em 33 gramas (1 xícara) de alfafa contém 1% da quantidade de proteína recomendada ao dia para um adulto saudável.

Redução do colesterol

Um estudo publicado no Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia dos Estados Unidos, apontou que consumir cerca de 40 gramas de alfafa três vezes ao dia, dentro de uma rotina saudável, pode reduzir o colesterol ruim em até 17% depois de 8 semanas de consumo. As substâncias chamadas saponinas, presentes na leguminosa, parecem ser as responsáveis por reduzir a absorção de colesterol pelo intestino.

Reduz sintomas da menopausa

A fase da pré-menopausa e da menopausa em si causa mudanças gerais no corpo da mulher que costumam se manifestar através de sintomas inconvenientes. Dores de cabeça, calorões, dificuldade para dormir e muitos outros podem ser aliviados com o consumo da alfafa. Ela contém fitoestrógenos que compensam a falta de hormônios estrógenos, reduzindo os sintomas decorrentes do desequilíbrio hormonal.

Propriedades nutricionais

Crédito: Verdura Grosseries

Além desses nutrientes já mencionados nos benefícios dessa leguminosa para a saúde, ela também fornece:

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  • Cobre: 3% da IDR (Ingestão Diária Recomendada);
  • Ferro: 2% da IDR;
  • Folato: 3% da IDR;
  • Magnésio: 2% do IDR;
  • Manganês: 3% da IDR;
  • Riboflavina: 2% da IDR;
  • Tiamina: 2% da IDR;
  • Vitamina C: 5% da IDR;
  • Vitamina K: 13% da IDR.

Como consumir

A alfafa pode ser comprada em brotos para incluir em saladas, omeletes, sanduíches, sopas, molhos e sucos naturais. Também é encontrada desidratada para fazer chá e em pó dentro de cápsulas como forma de suplemento alimentar. Esse último método deve ser utilizado com recomendação médica.

Como fazer chá de alfafa

O chá deve ser feito com folhas secas, que pode secar em casa ou comprar desidratadas. Misture 1 colher de sopa de folhas com 500 mililitros de água acabada de ferver. Deixe por 10 minutos em infusão, depois coe e beba em duas doses no dia.

Contraindicações e cuidados a ter

O consumo de alfafa deve ser controlado no caso de gestação, pois há o risco de provocar contrações. Também no caso de quem toma medicação para afinar o sangue, pois a vitamina K dessa leguminosa pode prejudicar o efeito. Quem tem algum tipo de doença autoimune deve evitar o consumo porque a planta pode ativar processos inflamatórios.

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Lave muito bem os brotos antes de consumir, mesmo que venham em embalagens que informam que a leguminosa está pronta para consumo.

As dicas desse artigo não substituem a consulta ao médico. Cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. O consumo deve ser feito dentro de uma rotina com alimentação saudável e prática de atividade física.

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