A Secretaria de Saúde do Ceará emitiu um aviso para notificação imediata de peste bubônica.
Segundo o órgão, a vigilância deve se estender a 42 cidades do estado, com atenção para as Serras de Baturité, Serra do Macaco, Uruburetama, Pedra Branca, Ibiapaba, Matas e Chapada do Araripe.
Foi em 2005 que se detectou pela última vez um quadro de peste bubônica no Ceará.
A transmissão dessa peste ocorre através da bactéria Yersinia pestis (a mesma da peste negra), cujos transmissores são pulgas de dezenas de espécies. Os hospedeiros da bactéria costumam ser os roedores como os ratos e os porquinhos-da-índia.
Os humanos não são os hospedeiros naturais, mas acabam contraindo a peste bubônica sempre que sofrem uma mordida por pulgas infestadas nesses animais.
Além disso, ainda é possível contrair a doença quando se inala um ar contaminado.
Quais são os sintomas da peste bubônica?
A doença se manifesta com:
- Mal-estar;
- Abatimento;
- Dor de cabeça;
- Dores no corpo;
- Vômitos;
- Pulso acelerado e irregular;
- Calafrios;
- Tosse;
- Dispneia;
- Escarro com sangue;
- Febre elevada;
- Anorexia;
- Baixa tensão;
- Bubões.
Qual é o tratamento?
Ao contrário do que ocorreu na Idade Média, antibióticos revolucionaram o tratamento da peste e a transformaram em uma doença tratável, principalmente após diagnóstico precoce.
Como evitar?
Para evitar a peste bubônica, é importante não invadir os ecossistemas de roedores no decorrer de iniciativas de caça, agricultura, comércio ou lazer.
Evite as zonas com uma elevada altitude, com uma temperatura mais amena e ar úmido, pois esses são os focos mais frequentes da peste.
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Fonte: VEJA