Jordyn Walker, de apenas 15 anos, está passando por uma provação em sua vida, que deixou sequelas para toda a vida. A adolescente está cega, mas nenhum médico conseguiu dizer a razão.
Conheça a história
Tudo começou depois de um cruzeiro com sua família, realizado em julho de 2017 e ainda não foi encontrada nenhuma solução. Alguns dias depois, ela começou a sentir enjoos. As náuseas pioraram, levando-a ao hospital. O quadro evoluiu para uma diarreia com sangue e fraqueza.
Após alguns dias de tratamento, os sintomas foram diminuindo, sem que descobrissem a causa. Como foi melhorando, o caso foi esquecido por algum tempo.
No dia 12 de dezembro de 2018, os sintomas reapareceram, permanecendo a dor de estômago por 10 dias, também com vômito e diarreia com sangue.
Ela passou quatro horas aguardando atendimento, o que fez com que seu rosto começasse a inchar e seus olhos, a sangrar, devido o aumento da pressão. Seus nervos óticos não suportaram e ela acabou ficando cega irreversivelmente, depois de passar por alguns procedimentos de emergência para reduzir a pressão.
Depois de horas de tentativas e nenhum procedimento com efeito, ela foi levada para a sala de cirurgia para uma operação de emergência, visando a retirada dos ossos orbitais, para aliviar o inchaço. Depois da cirurgia e de muito esteroide, o inchaço começou a aliviar.
Diagnóstico
Vários médicos especialistas tentaram encontrar a causa da doença, sem sucesso. Eles investigaram algumas doença autoimune ou vasculite, mas não conseguiram diagnosticar nada com certeza.
Seus pais estão viajando o país tentando encontrar uma solução para o caso, sendo obrigados a deixar o trabalho, fazendo com que a família passe por dificuldades. Para amenizar um pouco, eles estão contando com a ajuda de pessoas de todo o mundo, que estão apoiando sua vaquinha online, que passou dos US$ 40 mil, com o objetivo de US$ 200 mil.
Apesar de toda a dificuldade, Jordyn já começa a aprender a se locomover sozinha, indo visitar a escola onde estudava, repondo a louça suja na lava louças e visitando o mercado local com a família.
Aos poucos, a adolescente vai se reintegrando ao ambiente, porém sempre com medo de que a doença possa voltar, já que não foi diagnosticada a causa do problema.