O diabetes é uma doença perigosa, principalmente por causa das complicações que pode gerar. O organismo da pessoa diabética deixa de se regenerar como o de uma pessoa saudável, pois a sua circulação sanguínea é deficiente. Assim, um pequeno machucado pode virar uma ferida aberta sem cura, como é o caso do pé diabético, que em alguns casos pode até precisar de amputação.
Porém, a ciência não para de estudar maneiras que possam trazer mais saúde e qualidade de vida a pessoas com doenças incuráveis.
Cientistas trazem mais qualidade de vida aos diabéticos
Cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), desenvolveram um adesivo que regenera a pele de diabéticos em menos de um mês, e isso é incrível.
Com a ferida cicatrizada, a pessoa diabética não precisa mais temer uma possível amputação, nem ficar por meses sofrendo com uma ferida aberta.
Em uma apresentação do novo produto ao mercado, a pesquisadora Concepción Peña Juárez, que é uma das responsáveis pelo estudo, disse que os cientistas da equipe conseguiram reduzir o tempo de regeneração da pele de pacientes com diabetes para 21 dias com o uso desse adesivo.
Como funciona o adesivo
O produto é composto por nanofibras que contêm micropartículas de substâncias bioativas. Esses componentes são colocados sobre as úlceras diabéticas e são incorporados à ferida para liberar suas substâncias ativas, promovendo um processo que imita a cicatrização natural da pele.
A recomendação é de que esse adesivo seja utilizado logo quando a pessoa diabética perceber uma lesão, mesmo que seja muito pequena. Quanto antes iniciar o tratamento, menor é o risco de a ferida infeccionar e, por isso, precisar de amputação.
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