vacina contra covid
Crédito: Freepik

A segunda geração da vacina contra covid está a caminho

É possível que o coronavírus não desapareça tão cedo. Temos que nos proteger e acostumar com sua presença

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Na situação atual da pandemia, parte da população mundial está recebendo a terceira dose da vacina contra covid. Ainda não se sabe por quanto tempo, exatamente, cada dose é eficiente. Ainda temos que usar máscara, manter o distanciamento e fazer testes.

Mas, os cientistas continuam trabalhando em formas de nos manter ainda mais seguros. Eles já estudam a nova geração de vacinas contra covid, que poderão ser na forma de spray nasal, pílula e à prova de variantes, por exemplo. Tudo isso já pensando em um futuro no qual teremos que aprender a conviver com esse vírus.

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De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente há 140 imunizantes em fase de estudo clínico (quando a vacina é testada em humanos) e 194 em estágio pré-clínico, com testes em animais.

Vacina na forma de spray nasal

Quanto mais os cientistas conhecem o coronavírus e suas variantes, mais surgem propostas de imunizantes aprimorados para reduzir a transmissão e os sintomas dos casos graves.

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Um exemplo é do cientista brasileiro Jorge Kalil, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e desenvolvedor de uma vacina na forma de spray nasal.  “Uma das razões pela qual a ômicron é tão transmissível é que muita gente já vacinada tem o vírus (alojado) no nariz, mas é assintomático”.

Para Kalil, faz sentido armar o organismo contra o coronavírus e suas variantes antes que ele invada e se multiplique pelo corpo.

Vacinas injetáveis continuam sendo importantes

Embora tenhamos mais opções de vacina, a tradicional injetável continua sendo importante porque evita a replicação do vírus dentro do corpo. E o resultado é mais potente à medida em que o imunizante é capaz de atacar de forma certeira a variante em circulação.

Por isso, farmacêuticas já estudam variações das vacinas atuais para serem mais eficientes contra as variantes do coronavírus. Uma das tentativas é da empresa americana Gritstone bio, que projetou um produto com foco nas células assassinas de estruturas infectadas pelo vírus.

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Uma vacina desenvolvida pelo Senai Cimatec, em parceria com a empresa americana HDT Bio Corp, aposta em alta proteção com baixíssimas doses – até 30 vezes menores do que a da Pfizer. Isso é possível porque o imunizante usa uma técnica para que o RNA – que contém informações para a síntese de proteínas – se autorreplique nas células.

“A expectativa para o futuro é que essa plataforma consiga ter o RNA de diferentes variantes por causa da tecnologia de baixíssimas doses. Talvez seja possível ter uma vacina multivalente”, diz a pesquisadora Bruna Machado, líder técnica do projeto no Senai Cimatec.

Aproveite e veja: Ser vacinado no período da tarde é mais vantajoso, diz estudo

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Vacina na forma de pílula

Para quem está evitando se vacinar devido ao medo de agulhas, a proposta de uma vacina em formato de pílula é bem real. A empresa Vaxart, na Califórnia, criou uma vacina em forma de pílula e começou testes em humanos. Além da possibilidade aumentar a proteção na mucosa da boca, outra vantagem seria a facilidade de transporte e administração.

Aumento de tempo nas doses de reforço

Com todas essas novas descobertas e possibilidades de vacina contra covid, os cientistas já conseguem criar imunizantes com duração previsível e prolongada, assim como outras vacinas, por exemplo a da gripe, em que a dose de reforço é anual.

Não queremos – e nem precisaremos – ficar tomando novas doses a cada cinco ou seis meses. Nem mesmo para os governos seria uma estratégia eficiente.

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A Agência Europeia de Medicamentos já deixou claro ao dizer, em comunicado no início de janeiro, que aplicar doses de reforço em intervalos curtos não é uma “abordagem sustentável” a longo prazo.

Portanto, agora é aguardar pelas novas opções de imunizantes e que as pesquisas em andamento consigam os recursos necessários para dar continuidade aos estudos.

Veja também: Vacinação em crianças contra covid: veja por que é tão importante

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Artigo com informações de UOL VivaBem

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