Nos Estados Unidos, muitas pessoas têm um hobby chamado “mergulho no lixo”. Muitas lojas, restaurantes e empresas de diversos segmentos têm o costume de jogar no lixo produtos que estão com pequenos defeitos, foram devolvidos ou descontinuados, e alimentos com prazo de validade próximo de expirar. Mas tudo isso ainda está bom para consumo, e é desses produtos que os “mergulhadores” vão atrás.
Alguns reviram as lixeiras para encontrar objetos para uso pessoal mesmo, mas outros acabam vendo nesse hobby uma oportunidade de negócio, como a norte-americana Tiffany Butler, de 31 anos, que mora em Dallas, no estado do Texas.
Em entrevista ao jornal The Sun, Tiffany contou como o seu novo empreendimento começou. “Fui sozinha e fiquei com muito medo. Estava escuro e eu sentia que estava cometendo um crime, embora não seja ilegal no Texas”. No seu primeiro “mergulho”, a jovem encontrou uma caixa lacrada cheia de maquiagens de uma linha que foi descontinuada.
A partir desse primeiro achado, Tiffany percebeu que teria oportunidades melhores ao vasculhar as lixeiras dos shoppings. Ela descobriu quais eram os dias de descarte de lixo das lojas e passou a visitar o local nesses dias para encontrar mercadorias melhores.
No começo, Tiffany apenas procurava objetos para uso próprio. Mas não demorou para que enxergasse uma oportunidade de negócio. Depois de um ano com esse novo hobby, Tiffany o transformou em trabalho fixo, de segunda a sexta-feira, vendendo os produtos em bom estado que encontra. Depois de dois anos, ela já tem boas estratégias para que o seu trabalho seja mais eficiente e rentável.
Depois de passar cerca de 3 horas por dia procurando os materiais, ela pesquisa pelos preços originais na internet e os reduz em até 75% para conseguir vender com honestidade. Mesmo assim, consegue lucrar cerca de 2.500 dólares ao mês, o que equivale, atualmente, a quase R$14 mil.
“Não me importo, não paguei pelas coisas e é uma sensação boa, ajudar as pessoas a comprarem algumas pechinchas”.
Além dos seus clientes, Tiffany tem mais de 7 mil seguidores no Instagram que gostam de ver os vídeos dos “mergulhos” e as fotos dos achados que ela encontra.