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Crédito: Freepik

Câncer de próstata: 1 em cada 6 homens recebem diagnóstico no Brasil

O câncer de próstata tem grande incidência no país. Conheça os sintomas e previna-se!

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Sabia que o câncer de próstata atinge 1 em cada 6 homens no Brasil? Pois o caso é sério, sendo o 2º tipo de câncer mais comum no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele. Além disso, há certo preconceito com relação ao exame, completamente infundado. Certamente, você vai gostar de saber que há mais do que aquela forma de diagnosticar.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 75% dos casos acontece depois dos 65 anos, porém é importante acompanhar a partir dos 50. O câncer pode acontecer de duas formas: “de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte ou de forma tão lenta que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem”.

Você sabe por que o câncer de próstata atinge um público tão grande? Por dois motivos: primeiro de tudo, por ser uma doença silenciosa, sem sintomas no início. Mas o grande motivo para ela atingir 1 em cada 6 homens é o preconceito, por causa do exame tradicional. Ela demora a apresentar sinais, mas quando o faz, já é um caso grave. Veja quais são e como diagnosticar a tempo.

Sintomas

Como já foi dito, em sua fase inicial, o câncer de próstata é assintomático. Dessa forma, não há como saber se está ou não com a doença. Por outro lado, é bem fácil identificar as alterações na próstata logo no início, se forem feitos os exames periodicamente.

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Quando está em uma fase mais avançada, podem aparecer sinais como “dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite”. Além disso, há grandes chances, se não tratada, de ter outros sintomas mais graves. Entre eles, “dor óssea, sintomas urinários, infecção generalizada ou insuficiência renal”.

Como diagnosticar

Já que se trata de uma doença sem sintomas iniciais, como então saber se está no grupo de 1 em cada 6 homens? Não tem como saber, a não ser que você faça os exames anualmente, como é recomendado pelo Ministério da Saúde. O ideal é fazer os exames a partir dos 50 anos, porém, para quem tem histórico de câncer na família, deve ser feito a partir dos 45.

Atualmente, os primeiros exames realizados são o famoso exame de toque e o PSA. No exame de toque, é colocado um anestésico em creme e o médico irá aferir o tamanho da próstata. Se ela tiver alterações, outros exames mais específicos serão solicitados. Já o antígeno prostático específico (PSA) é um exame de sangue, simples de fazer e que traz a mesma confiabilidade do exame de toque.

Dessa forma, não há razão para evitar o consultório do urologista mais! O exame de toque é muito simples e efetivo, além de dar o resultado na hora. Mas se o constrangimento for muito grande, há como fazer o diagnóstico através de um simples exame de sangue. A única desvantagem é que o resultado não sai na hora, tendo que esperar alguns dias para o retorno.

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Tratamentos

O tratamento é feito de duas maneiras diferentes. Enquanto a doença está localizada somente na próstata, sem se espalhar, o tratamento é focado. Ou seja, será realizada ou a radioterapia, cirurgia ou observação vigilante. Essa observação é para os casos que evoluem muito lentamente, podendo levar até 15 anos para crescer 1 cm.

Já se não estiver mais contida em uma única região, outras medidas são necessárias. Por exemplo, a junção dos tratamentos anteriores com uma terapia hormonal. Essa é também a indicada em caso de metástase. Mas somente a equipe médica que acompanha o paciente pode definir o que é melhor para cada caso.

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